quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

NOVOS PROCESSADORES

NÃO SE ASSUSTE. É SÓ UM CHIP

O Nehalem vai equipar grande parte da próxima geração de computadores. Em 2,6 centímetros quadrados, abriga 731 milhões de transistores e muda a arquitetura tradicional desses dispositivos.

O chip dos computadores é uma das mais incríveis obras da engenharia moderna. Trata-se de uma pecinha minúscula, mas que comanda todas as operações realizadas em desktops e notebooks. Novas gerações desses dispositivos surgem a cada dois anos com um desafio admirável: têm de ser mais rápidas e consumir menos energia que as antecessoras. Muitas vezes, os técnicos tentam alcançar esses objetivos alterando a arquitetura interna dos processadores. Lançado em novembro, o Nehalem, da Intel, é o mais novo exemplo da engenhosidade humana aplicada a esse campo. Os chips mais antigos buscavam informações em diversas partes do computador, como na memória ou nas placas de vídeo (responsáveis pelo processamento de imagens). Já o Nehalem, cujo nome comercial é Core i7, integra os circuitos de memória e até de vídeo no próprio processador. Assim, traz para perto os destinos mais freqüentes de suas instruções. Com isso, reduz a distância percorrida para buscar uma informação e evita o uso de intermediários para conduzir suas solicitações. Pode ser 40% mais rápido que a geração anterior de processadores. O projeto também é modular. Ele tem partes que funcionam como um Lego – é possível ampliá-lo com peças encaixadas no corpo principal. Isso permite que tenha versões com dois, quatro ou oito núcleos (os cérebros dos chips).
(Fonte --Veja).

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