sábado, 9 de agosto de 2008

Ginga: A escolha do Brasil para a TV Digital

O Middleware foi criado de acordo com a realidade do país.
Ginga é a camada de software intermediário, ou middleware, que permite o desenvolvimento de aplicações interativas para a TV Digital de forma independente da plataforma de hardware dos fabricantes de terminais de acesso, as chamadas set-top boxes. É o resultado de anos de pesquisas lideradas pela PUC-Rio em parceria com a Universidade Federal da Paraíba e reúne um conjunto de tecnologias e inovações brasileiras que o tornam a especificação de middleware mais avançada e, ao mesmo tempo, mais adequada à realidade do país.
site: http://www.ginga.org.br/

terça-feira, 22 de julho de 2008

TV DIGITAL - Agora temos conversores a partir de R$ 199,00. Vale?

Finalmente! Para aqueles que não estavam dispostos a fazer um rombo no bolso para assistir à TV digital, eis que surge na tela uma opção boa e barata. A Proview, fabricante de eletrônicos de Taiwan, lançou na semana passada três modelos de conversores com preços bem mais acessíveis – o mais barato custará R$ 199, e o mais sofisticado sairá por R$ 299.O Link testou com exclusividade o modelo XPS-1000 (o mais caro), nas lojas a partir de hoje. O aparelho surpreende pela eficiência e qualidade de recepção de sinal, além de vários outros detalhes que o tornam uma boa opção para quem pretende dar uma chance à TV digital.Nada de design sofisticado ou adereços que o façam parecer uma engenhoca futurista. O conversor de 1,2 kg é o mais simples possível esteticamente. Ele já vem acompanhado de uma pequena antena UHF, que resolve na maior parte dos casos, mas, se for necessário, pode-se usar uma antena mais potente. Nos testes feitos na redação do Estado, na zona norte de São Paulo, a anteninha do próprio conversor foi suficiente para captar um bom sinal.E a imagem é surpreendente. Testamos o aparelho em uma televisão LCD de alta definição (HDMI 1080i) e não nos frustramos. O aparelho levou cerca de 40 segundos para reconhecer 18 canais – tanto com transmissão digital quanto analógica. A quantidade de canais varia de região para região nas cidades onde o sinal digital está disponível (São Paulo, Rio e Belo Horizonte).Mesmo se você ainda não tem uma televisão de última geração, pode valer a pena investir na compra do conversor porque, em locais onde a recepção da TV aberta é ruim, a imagem do sinal digital é consideravelmente melhor.O XPS-1000 tem saída analógica de vídeo composto, compatível com a maioria dos televisores. Tem também saída analógica de alta definição (vídeo componente), intermediária entre o vídeo composto e o HDMI. O conversor conta ainda com saídas de áudio coaxial 5.1 e áudio óptico 5.1 – ou seja, funciona com sistemas de home theater.Com um menu simples, composto de quatro divisões principais (Canais, Aplicativos, Configuração e Sistema), é só ligar os cabos que acompanham o conversor e selecionar a opção a que eles estão conectados na TV (por exemplo, se ele estiver ligado na entrada HDMI da televisão, essa deve ser a opção escolhida). O aparelho faz então uma busca de canais e apresenta uma tabela com aqueles reconhecidos. Todas as interfaces são semitransparentes, o que permite assistir à TV enquanto são alteradas as configurações.
Fonte Estadão.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

TV DIGITAL – Um pouco sobre o padrão ISDB-T (Brasileiro)

Em 29 de julho de 2006, o Brasil escolheu oficialmente o ISDB-T com padrão de transmissão para a televisão de alta definição (HDTV), no entanto, como padrão de compressão do áudio e do vídeo o MPEG-4.
Para os serviços FIXO e MÓVEL, são adotados:
Para compressão de vídeo: padrão: H.264 ou MPEG-4 AVC; perfil e nível: HP@L4.0; formatos de vídeo: 480, 720 e 1080; taxa de quadros: 25, 30, 50 e 60 Hz.
Para compressão de áudio: padrão: MPEG-4 AAC; perfís e níveis: AAC@L4 e HE-AAC@L4; ferramenta de High Efficency: SBR; números de canais: 5.1 canais (sem SBR) e estéreo (com SBR); taxa de amostragem: até 48 kHz.
Para os serviços PORTÁTEIS, são adotados:
Para compressão de vídeo: padrão: H.264 ou MPEG-4 AVC; perfil e nível: BP@L1.3; formatos de vídeo: QVGA (4:3 e 16:9), SQVGA (4:3 e 16:9) e CIF; taxa de quadros: 5, 10, 12, 15, 24 e 60 Hz.
Para compressão de áudio: padrão: MPEG-4 AAC; perfís e níveis: HE-AAC@L3; ferramenta de High Efficency: SBR + PS; números de canais: 2 canais estéreo; taxa de amostragem: até 48 kHz.
Além da transmissão de áudio e vídeo, o padrão ISDB oferece ainda transmissão de dados, especificado pela norma ARIB STD B-24, através de um canal de retorno que pode ser sobre diversos meios como: 10 Base-T/100 Base-T, linha telefônica fixa ou móvel, LAN Wireless (IEEE-802.11), etc. Este canal pode ser usado para interatividade entre usuário e provedor ou transmissão de EPG (Electronic Program Guides) além de diversos outros serviços.
No Brasil está sendo desenvolvido o GINGA, tecnologia adotada para interatividade, que seguirá as normas ARIB, porém trará diversas melhorias.

sábado, 17 de maio de 2008

TV DIGITAL - Um pouco sobre o Padrão ISDB (japonês)

O padrão ISDB (Integrated Services Digital Broadcasting) foi criado no Japão pelo consórcio DiBEG (Digital Broadcasting Experts group), contando principalmente com o suporte da emissora pública japonesa NHK. Como no DVB, a camada de transmissão do ISDB é baseada em modulação COFDM. O ISDB utiliza, para a codificação do sinal-fonte de vídeo e multiplexação, o padrão MPEG-2. Para a codificação de sinal-fonte de áudio, o padrão adotado é a variante MPEG-2: AAC (Advanced Áudio Coding). Para a radiodifusão terrestre, o padrão ISDB-T utiliza, como no DVB-T, o sistema COFDM. Como no DVB, o ISDB é um sistema com parâmetros configuráveis (pela emissora), permitindo obter diferentes níveis de robustez com as respectivas capacidades de transporte.
O ISDB apresenta três modos de operação, ou seja, de número de portadoras, conhecidos como 2k (que utiliza 1405 portadoras), 4k (2809 portadoras) e 8k (5617 portadoras). Em comparação ao DVB, existe um modo intermediário chamado 4k. Além disso, comparando-se os dois padrões pode-se verificar que os valores para os modos 2k e 8k são ligeiramente diferentes. O número de portadoras no ISDB é ligeiramente inferior, o mesmo ocorrendo com o comprimento do símbolo. Por outro lado, o ISDB utiliza um clock mais rápido (8,127 MHz versus 6,857 MHz do DVB em 6 MHz).
A estrutura de funcionamento do ISDB é muito semelhante ao DVB, com algumas pequenas diferenças. A primeira diferença ocorre no embaralhamento interno. No DVB, o único embaralhamento efetuado é o de freqüências, ou seja, as portadoras utilizadas para cada trecho de um bloco de informação são permutadas segundo um padrão pseudo-aleatório. Como comentado anteriormente, isso confere uma maior imunidade a interferências localizadas em uma freqüência específica. O ISDB utiliza adicionalmente um segundo embaralhamento, a transposição temporal, ou seja, grupos de bits têm a sua posição temporal permutada segundo uma dada seqüência. As demais diferenças entre o DVB e o ISDB decorrem do fato deste último adotar um mecanismo diferente, a segmentação de bandas.
O ISDB, como o próprio nome indica, é uma plataforma concebida para múltiplas aplicações, e não apenas para o serviço de televisão. Tendo em vista tal princípio, nessa tecnologia, as portadoras são agrupadas em 13 segmentos, denominados de Data Segment. Em tese, um canal de 6 MHz poderia ser dividido entre 13 serviços ou emissoras diferentes, embora, como será mostrado mais adiante, para o serviço de televisão, os segmentos são agrupados em “camadas”, podendo-se ter no máximo três camadas. Em um sistema de 6 MHz, cada segmento tem uma largura de 429 kHz (6/14 MHz), e pode ter os seus próprios parâmetros de transmissão, tais como a relação de código convolucional (FEC) e intervalo de guarda. Os segmentos são numerados de 0 a 12. Para o serviço de televisão, todos os segmentos são utilizados.
O ISDB utiliza, tal como o DVB, sinais piloto e de controle, porém com uma distribuição diferente. Ao contrário do DVB, o ISDB utiliza apenas 13 pilotos contínuos, um para cada segmento. Quanto aos pilotos espalhados, a quantidade e o padrão de espalhamento são idênticos ao DVB. Finalmente, o ISDB reserva algumas portadoras para a finalidade de “canal auxiliar” – ou seja, para uso genérico de transporte de dados. Além da configuração de transmissão convencional, o ISDB admite duas outras formas de utilização: a relação faixa larga x faixa estreita e o modo hierárquico.
Tal como o DVB, o ISDB-T admite a transmissão hierárquica, ou seja, que parte dos sinais sejam transmitidos com um grau de robustez maior que o restante do sinal. No caso do ISDB-T, os sinais podem ser agrupados em três diferentes níveis (chamados de “camadas”) de robustez. Essas camadas podem ser utilizadas para transportar diferentes trechos de informação do mesmo programa, ou programas totalmente diferentes. Dentro de cada camada, os diferentes segmentos adotam os mesmos parâmetros de transmissão.

TV DIGTAL - Um pouco sobre o Padrão DVB-T (Europeu)

O padrão DVB (Digital Vídeo Broadcasting) foi criado por um consórcio europeu de mesmo nome e, assim como o ATSC, trata-se de uma família de especificações.
Como no ATSC, o DVB utiliza, para a codificação do sinal-fonte de vídeo, e multiplexação o padrão MPEG-2. Entretanto, a codificação de sinais de áudio é também realizado em padrão MPEG-2, o que não acontece com o padrão ATSC. Na camada de transmissão, existem diversas especificações, uma para cada meio de transmissão:
Para a radiodifusão terrestre (VHF/UHF), é utilizada a modulação COFDM.
Para as redes de TV a cabo, a modulação proposta é o QAM. Podem-se utilizar constelações de 16, 32, 64, 128 e 256 QAM, em função das características da rede e do serviço desejados;
Para a difusão via satélite (DTH), a modulação recomendada é a QPSK, podendo-se utilizar códigos convolucionais com relação 1/2, 2/3, 3/4, 5/6 e 7/8.
Para a radiodifusão terrestre utilizando microondas, são previstos dois tipos de modulação. Para freqüências abaixo de 10 GHz (MMDS), é recomendada a utilização de modulação QAM (como no cabo), utilizando-se constelações de 16, 32 e 64 QAM. Para freqüências acima de 10 GHz (LMDS), é recomendado o mesmo mecanismo de modulação que o satélite, ou seja, QPSK, e as mesmas relações no código convolucional.
O sistema DVB permite diversas configurações para a camada de transmissão, cada configuração apresentando uma diferente relação capacidade/robustez. A utilização de códigos com alta compactação (por exemplo, 256 QAM ou FEC de 7/8) permitem transportar uma maior carga útil de informações num dado canal. Por outro lado, códigos com baixa compactação (16 QAM ou FEC 1/2) são mais robustos contra ruídos e outras interferências.
O método de modulação utilizado no DVB para a radiodifusão terrestre é conhecido como COFDMcoded orthogonal frequency division multiplexing. Nesse método, o sinal a ser transportado é dividido e transmitido através de grande quantidade de pequenas portadoras, que podem ser moduladas em QPSK, 16-QAM ou 64-QAM. O DVB admite dois modos de operação, conhecidos como 2k (que utiliza 1705 portadoras) e 8k (6817 portadoras). Uma das grandes vantagens dessa divisão do sinal em um grande número de portadoras é a maior imunidade a ruído, em particular aos ecos resultantes de multipercurso. O COFDM opera em sistemas de 6, 7 ou 8 MHz, bastando alterar o clock principal.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

TV DIGITAL - Um pouco sobre o Padrão ATSC (Norte-americano)

O padrão ATSC, criado nos Estados Unidos, utiliza, além do MPEG-2 para a codificação do sinal de vídeo e multiplexação, a codificação Dolby AC-3 para o áudio, o MPEG-2 Sistemas para a multiplexação de fluxos elementares e um sistema de modulação conhecido como 8-VSB para a camada de transporte (no caso da radiodifusão terrestre).
A saída do multiplexador MPEG-2 Sistemas é um feixe de 19,39 Mbit/s. Esse feixe pode ser aplicado a um modulador 8-VSB (padrão ATSC para radiodifusão terrestre), 64-QAM (padrão preferido para transmissão via cabo) ou QPSK (padrão preferencial para satélite).
O feixe de transporte MPEG-2 sofre inicialmente um processo de embaralhamento, que tem por objetivo “aplainar” o espectro, evitando a concentração de energia em alguns pontos e conseqüentemente “vazios” em outras regiões do espectro. A seguir o sinal passa por um gerador de código corretor de erros (Reed Solomon) que opera em nível de blocos, inserindo 20 bytes de paridade para cada bloco de 187 bytes. Esse conjunto de 207 bytes forma um segmento. O terceiro passo é o de entrelaçamento temporal, quando os bytes são espalhados ao longo de 52 segmentos. Esse espalhamento tem a finalidade de distribuir de forma mais uniforme as rajadas de erro. Isso, aliado ao código corretor de erros, garante uma boa imunidade do sistema a ruídos impulsivos. Posteriormente, há um segundo código corretor de erros (treliça ou convolucional), operando em nível de bits. Cada dois bits originais são convertidos para 3 bits, sendo então um código 2/3 onde o terceiro bit melhora a redundância da informação. Os três bits assim definidos são convertidos para um símbolo de oito níveis. A carga útil de cada segmento é composta então por 828 símbolos de oito níveis.
No passo seguinte, cada segmento recebe alguns símbolos adicionais, que servem como elementos de sincronismo de segmento. 312 segmentos, mais um de sincronismo, formam um quadro. Esse conjunto (que, teoricamente, é um sinal puramente AC), recebe um pequeno nível DC, o qual, ao ser modulado, aparecerá como um ressalto no espectro, formando o sinal piloto do canal. Finalmente, esse conjunto é introduzido num modulador VSB, que pode ser analógico ou um circuito que sintetize digitalmente a forma de onda já em rádio-freqüência (mais precisamente em FIfreqüência intermediária). O sinal VSB assim gerado está pronto para ser transladado para a freqüência de operação da emissora, amplificado e transmitido.

sábado, 3 de maio de 2008

TV DIGITAL - Resolução no sistema analógico e digital

No sistema PAL-M temos 525 linhas de resolução vertical mas apenas 320 linhas de resolução efetiva, em SDTV temos 480 linhas de R.V. e 480 de R.E., em HDTV temos 1080 linhas de R.V. e 1080 de R.E.
Vemos então que mesmo em SDTV já temos um ganho de resolução sobre o sistema analógico PAL-M, isso se deve ao fato de que em PAL-M algumas linhas são perdidas devido ao apagamento vertical. Outro fator que reduz a resolução nos sistemas analógicos é a utilização do entrelaçamento entre dois campos para a formação de um quadro. Isso degenera ainda mais a resolução útil da tela devido à sobreposição de linhas.
No padrão HDTV, um sinal pode atingir taxas de mais de 1 Gbps. É claro que essa taxa é impraticável em canais de televisão de 6 MHz, que é o nosso caso. Para se diminuir essas taxas a níveis praticáveis e sem comprometer a qualidade do sinal, no ISDB-T utilizou-se um algoritmo de compressão chamado MPEG-4 AVC que pode reduzir essa taxa para aproximadamente 10 a 20 Mbps, dependendo da qualidade desejada. Com isso tornou-se possível a transmissão de alta definição na banda de 6 MHz. O áudio também teve seu ganho de qualidade com a digitalização, tornando possível a transmissão de áudio multicanal, é claro que para isso o áudio também teve que ser comprimido e essa compressão é feita utilizando o código MPEG-4 AAC, que da mesma forma que ocorre com o vídeo, consegue alocar o áudio na banda disponível sem comprometer a qualidade.
No ISDB, além do áudio e do vídeo de alta definição, também foi possível introduzir um canal de serviço na banda de 6 MHz. Estes três sinais (áudio+vídeo+serviço) são multiplexados, utilizando outro algoritmo, o MPEG-2, e aí tem-se um pacote de aproximadamente 20 Mbps que é aplicado ao modulador.
Podemos ver então que na TV Digital, vídeo, áudio e serviço de alta definição trafegam num canal de apenas 6 MHz.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

TV DIGITAL – ISDB-T Opções de modo de transmissão

No Brasil, na transmissão do sinal HD as emissoras poderão optar por vários modos de transmissão em qualquer momento e são eles:
SDTV (Standard Definition Television): este sinal possui uma definição semelhantes a obtida no sistema analógico (um pouco superior), e utilizando-se das técnicas de compressão do sistema digital este sinal passa a ocupar uma parcela pequena do espectro de transmissão sendo possível transmitir, no padrão ISDB-T, quatro sinais SDTV diferentes e simultâneos mais o canal de dados;
EDTV (Enhanced Definition Television): esta é uma opção de definição que fica entre o SDTV e o HDTV, neste caso ocupa boa parte do espectro mas não toda, sobrando espaço para a transmissão de mais um sinal SDTV e o canal de dados. Fica a ressalva de que esta resolução não é utilizada pelo padrão japonês ISDB;
HDTV (High Definition Television): esta é a opção de mais alta resolução e com isso ocupa quase toda a banda de 6 MHz disponível do canal;
LDTV (Low Definition Television): esta é uma opção de baixa resolução, sem menor que a resolução analógica e servirá para a transmissão para receptores móveis (celulares e PDAs entre outros);
O CAMPO D é uma pequena parcela do espectro que é destinada a transmissão de dados diversos ao telespectador. Este campo é quem proporciona o canal de interatividade entre emissora e telespectador e ainda poderá ser utilizada para acesso a Internet se utilizando um receptor digital adequado, e neste caso o uplink poderá ser feito através de uma linha telefônica convencional.
Nos próximos posts falaremos mais sobre o padrão ISDB-T.

sábado, 26 de abril de 2008

Japão já vê o passo além do HD

Em uma pesquisa laboratorial no Japão, o país da radiodifusão pública, está se trabalhando em um sucessor para o sistema familiar de alta definição.
A NHK não espera que o seu formato de vídeo Super Hi-Vision torne-se efetivo na radiodifusão até 2025, mas com telas ficando cada vez maiores e as pessoas exigindo melhor qualidade de fotos, ela acredita que este pode ter um futuro.
Masuru Kanazawa, um engenheiro pesquisador da NHK's Science and Technical Research Laboratory, disse aos conferentes no BBC’s Festival of Technology que o formato pode não ser adequado para o telespectador médio, "Isso exige um tamanho de tela de pelo menos 60 polegadas o que significa que há limites sobre o uso do sistema. Dependerá da situação de visualização", disse ele na conferência que durou dois dias. Assistindo imagens com movimento rápido em cômodos fechados pode "fazer com que as pessoas se sintam mal", disse.
O tamanho médio de um televisor em casa vem aumentando desde 12 polegadas visto na década de 1950 até as recentes mostradas no CES em Las Vegas onde se viu a estréia das telas top de 150 polegadas. A NHK está trabalhando com os fabricantes que estão desenvolvendo essas telas enormes, mas está olhando para outros usos para a sua tecnologia.
O formato poderia ser útil para grandes eventos de transmissão, transmissão de concertos e eventos desportivos ou galerias que queiram mostrar as obras de arte, que são alguns dos usos sugeridos pelo Dr. Kanazawa.
Super Hi-Vision - ou Ultra televisão de alta definição como às vezes é conhecido - transporta certas estatísticas impressionantes: Ele tem uma resolução de tela de 7680x4320 pixels, 16 vezes superior ao atual HDTV.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Nanotecnologia dita as regras para o microchip do futuro

Pesquisadores acabam de construir o menor transistor do mundo - um átomo de espessura e 10 átomos de largura - a partir de um material que poderá um dia substituir silício.
O transistor, essencialmente uma chave liga/desliga, foi construído usando graphene, um material bidimensional descoberto pela primeira vez a apenas quatro anos atrás. Graphene é derivado de uma única camada de grafite, é... aquele mesmo que é encontrado num simples lápis. O transistor é o alicerce fundamental dos microchips e a base de quase todos os aparelhos eletrônicos. Dr. Kostya Novoselov Andre Geim é professor da escola de Física e Astronomia da Universidade de Manchester e é ele que têm sido o mais importante na investigação sobre a aplicação potencial do graphene em eletrônica e foi um dos primeiros a separar uma folha do material do grafite.
O Graphene tem sido considerado um super material porque tem muitas aplicações potenciais. Trata-se de uma molécula plana, apenas com a espessura de um átomo, e ao mesmo tempo muito estável e robusto e também tem sido observado sua utilização na tecnologia dos display - porque ele é transparente. Em Manchester que é o QG dos cientistas, os estudos têm mostrado que o graphene pode ser esculpido em minúsculos circuitos eletrônicos com transistores individuais não muito maiores que uma molécula. Dr. Novoselov disse que o graphene tem muitas vantagens em relação ao silício, pois ele pode conduzir eletricidade mais rápido e mais longe.
"Esses transistores irão trabalhar em condições de ambientes e temperaturas as quais são necessárias para a eletrônica moderna", disse. Dr. Novoselov disse ainda que o graphene é um "maravilhoso condutor", tornando-se um material ideal para aplicações em microchip. "Ele já é superior ao silício por uma ordem de grandeza que é comparável às melhores amostras de outros materiais. "Nós acreditamos que podemos aumentar o fluxo de mobilidade dos elétrons em 10 vezes ainda." Graphene é um tema quente entre pesquisadores de semicondutores no momento porque ele é um excelente condutor de eletricidade. Os transistores de graphene, ao contrário dos transistores de silício, melhoram seu desempenho a medida que eles vão se tornando mais pequenos.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Nova memória amplia armazenamento de dados

Cientistas da IBM desenvolveram um novo tipo de memória flash que permitirá que telefones celulares e reprodutores de arquivos digitais e outros dispositivos armazenem centenas de vezes mais informação que atualmente.
Em um estudo publicado na mais recente edição da revista Science, os cientistas explicam que o novo chip ainda consome menos energia, tem um custo de produção menor, funciona durante semanas sem precisar ser recarregado e é praticamente inquebrável, já que não possui partes soltas.
A imensa capacidade de armazenamento do invento "abre a porta para a criatividade e o desenvolvimento de aparelhos e aplicativos jamais imaginados até agora", disse Stuart Parkin, diretor do projeto.
Segundo o especialista, a nova memória flash "lê 16 bits de dados através de um só transistor", o que lhe permite processar informações 100 mil vezes mais rápido que os chips atuais.
Na prática, um iPod com esse tipo de memória terá capacidade para armazenar meio milhão de músicas ou 3,5 mil filmes, muito mais que o reprodutor da Apple com maior memória da atualidade, o iPod Classic de 160 GB, que guarda até 40 mil canções.
Chamada de "racetrack", a memória se aproveita do movimento giratório dos elétrons para armazenar dados, tecnologia conhecida como "spintronics" e que valeu aos cientistas Albert Fert e Peter Grunberg o Nobel de Física 2007.
Os autores do estudo admitem que a "racetrack" ainda está em fase de desenvolvimento e que a fabricação de um protótipo que utilize a tecnologia vai levar "dois ou três anos".
Para eles, os primeiros aparelhos com este tipo de memória devem chegar ao mercado em uma década.

sábado, 12 de abril de 2008

Technical Structures Get Their Own Skin-Like Nervous System

Technical structures will soon have their own nervous system. Developers and users expect this to bring greater safety, maintenance activities only when required, and a more efficient use of material and energy. Researchers will present a demonstrator for monitoring wind turbines at the Hannover-Messe from April 21 to 25 (Hall 2, Stand C24). On average, a single square centimeter of human skin contains over 300 receptors that register pain, pressure, heat or cold. Twenty-four hours a day, these tiny sensors receive and transmit vital information about the condition of our outermost covering via a widely ramified network to the brain. An electronic network modeled on this nervous system will in future protect technical structures, from aircraft and pipelines to the rotor blades of wind turbines. The ambitious concept bears the name of ‘Structural Health Monitoring (SHM)’. Sophisticated systems of sensors, actuators and signal processing devices detect cracks, rust and other defects at an early stage in order to prevent damage – especially in critical places that are difficult to reach. In structural status monitoring, unlike conventional test methods, the sensors are firmly attached to the structure and can monitor it constantly – even during day-to-day operation.

Porque o Futuro está em suas mãos!

É esperado que as vendas de smartphones ultrapasse as dos laptops nos próximos 12 a 18 meses com o término da transição no celular dos dispositivos de comunicação de voz para os computadores multimídia. A convergência foi o Santo Graal para os fabricantes de celulares e fabricantes de software e hardware parceiros, bem como os consumidores, há mais de uma década. E pela primeira vez a retórica de empresas como a Nokia, Samsung e Motorola, que ostentavam o fato de colocar um computador multimídia no seu bolso, já não parece muito atingido. "Esses tipos de dispositivos estão sempre com você e sempre ligado", disse Olli-Pekka Kallasvuo, CEO da Nokia na semana passada no Mobile World Congress em Barcelona. No ano passado, a Nokia vendeu quase 200 milhões de câmera e telefones celulares e cerca de 146 milhões de tocadores MP3, tornando-se o maior vendedor do mundo de câmeras digitais e MP3 players. No próximo ano, a empresa prevê que irá vender 35 milhões de GPS-enabled phones vendo que a navegação pessoal torna-se o último recurso a ser assimiladas no celular.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Busca por baterias mais duráveis desafia indústria

Um dia as baterias que acionam seu iPod ou laptop durarão semanas. Mas até lá, as opções que restam para mantê-las funcionando continuam a ser limitadas. E é no coração do mercado mundial de baterias, que movimenta US$ 55 bilhões anuais, que está o dilema químico do suprimento de energia.
Usuários de aparelhos de MP3, celulares ou laptops com frequência são ameaçados por uma luz piscante ou um bipe sinistro que indicam que as últimas porções de energia da bateria estão sendo consumidas.
Os engenheiros reduziram os aparelhos e reforçaram sua potência, de modo que hoje se pode assistir filmes inteiros em aparelhos não maiores que um livro de bolso. Mas a tecnologia de fornecimento de energia portátil acabou não acompanhando esses avanços.
"A pessoa quer assistir em seu iPhone o filme que baixou do iTunes. Infelizmente, a bateria dura só 45 minutos", disse Ross Dueber, veterano do setor de baterias e presidente-executivo da ZPower. "Queremos receber mais conteúdo móvel. Os provedores de serviços estão dispostos a fazê-lo, a banda larga está disponível, mas os aparelhos portáteis continuam limitados, a não ser que os usuários se disponham a carregar baterias maiores."
Os usuários que desejam extrair mais de suas fontes portáteis de energia muitas vezes têm de caçar informações sobre como manter e manipular as baterias de seus aparelhos.
Temos, por exemplo, um método rústico de solução de problemas. No site metacafe (http://tinyurl.com/yq9pqw - em inglês), um vídeo mostra o blogueiro "emorfis" retirando as pilhas AA de um controlador de videogame. Segundo as instruções que ele deixa no vídeo, dar batidas leves nas pilhas depois que elas se esgotam uma primeira vez garante um tempo extra de utilização.
"Use uma ferramenta rígida, por exemplo um martelo, e bata no revestimento da bateria", aconselham as legendas do vídeo. "Continue batendo, enquanto gira as baterias, para maior eficiência."
Não está claro se o método funciona mesmo, mas há outras opções descritas na web para se ampliar a duração de pilhas e baterias. Entre elas estão desligar o celular quando fora de área de cobertura, para que ele não procure sinal constantemente, e desativar opções especiais, como conexão Bluetooth.
Os mais afeitos à tecnologia podem ir ao blog em vídeo de Kipkay (http://tinyurl.com/26ywwe), onde ele ensina truques, entre os quais como abrir uma bateria recarregável de laptop para substituir células de energia descarregadas.
Para mim, nada disso é solução para o problema. Fonte TERRA

sábado, 15 de março de 2008

Será que você deixaria o seu chefe atualizar seu cérebro?

Qual destes três cenários você acha que é mais provável que aconteça em 2018 para o seu emprego:
Trabalhadores irão se comunicar através de hologramas;
Robôs ou programas de inteligência artificial realizarão algumas das decisões comerciais;
As empresas usarão implantes de chips no cérebro para reforçar as aptidões de seus empregados.
De acordo com um levantamento dos membros da UK's Chartered Management Institute a primeira é a mais provável.
Cerca de 31% dos mais de 1000 executivos entrevistados, pensou que iria acontecer. O cenário de inteligência artificias veio junto com 27% acreditando que viria acontecer, enquanto que apenas 12% podiam ver futuros gestores atualizando trabalhadores através de chips no cérebro de algum tipo. O Instituto fez o levantamento como parte de um grande relatório considerando que o mundo do trabalho modificará em uma década a partir de agora. Assim como as mudanças demográficas, como mais pessoas que trabalham em casa para cuidar de familiares idosos ou crianças, e mais e mais mulheres que aparecem em altos cargos, eles vieram até com algumas previsões tecnológicas. A maioria das previsões estão entre 16 "cenários surpresa", que " as organizações também terão de preparar e terem planos de contingência para isso". Elas incluem o cérebro e chip AI, cenários acima mencionados, bem como os ataques cibernéticos que descem da internet, e os E.U. serem assumidos por um regime totalitário. Tal como a maioria dos exercícios de futurologia, acho as previsões técnicas decepcionantes. Dado o horizonte temporal ser de apenas dez anos, eu acho que eles deveriam ter sido um pouco mais "pé no chão".

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Até quando vale a Lei de Moore

Por mais de 40 anos, a industria dos chips de silício evoluiu cada vez mais e fabricou chips menores e mais baratos.
Os avanços tecnológicos têm sido o apoio de tudo, desde a ascensão de telefone móveis à fotografia digital e tocadores de música portáteis. Os fabricantes de chip, foram capazes de proporcionar vários desses avanços graças a capacidade de encolher os componentes cada vez mais em um chip.
A capacidade de construir estes blocos eletrônicos, tais como transistores, mais pequenos, está se tornando cada vez mais rápida e as empresas têm sido capazes de embalar mais deles na mesma área. Mas, de acordo com muitos desses fabricantes esta miniaturização não pode continuar eternamente.
"O consenso na indústria é que nós podemos fazer eles encolher por cerca de mais dez anos e, em seguida, teremos que descobrir novas maneiras de trazer maior capacidade em nossos chips", disse o professor Stanley Williams da Hewlett Packard.
Mesmo Gordon Moore, co-fundador da Intel e o homem que deu o nome à lei que determina a evolução da indústria nessa área, admite que ele só pode garantir a lei por mais alguns anos.
"A lei de Moore deve continuar por pelo menos mais uma década", disse ele recentemente ao site BBC News. "Isso é o mais longe que eu posso ver".

LEI DE MOORE
O número de transistores que é possível espremer em um chip de um custo fixo dobra a cada dois anos. Primeiro delineado por Gordon Moore, co-fundador da Intel publicado na Revista Eletrônica, em 19 de Abril de 1965

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

TV via internet II

Existem centenas de canais de TV transmitindo conteúdo 24 horas por dia na internet. Achá-los é que é difícil, até agora. Com o anyTV você poderá reunir num só local canais de todo o mundo. AnyTV é um player de vídeo que permite ao leitor usar canais de TV ou rádio. Com esse player, entretanto, você não precisa assistir ao canal no horário certo dos programas que gosta, pois você pode escolher entre os programas disponíveis e assistir quando quiser.
Na anyTV existem centenas de canais e séries da TV aberta e você pode assistir vários programas. Além disso, você também poderá ouvir rádios de diferentes países e as principais rádios do Brasil.
A versão gratuita restringe o acesso a diversos canais, mas mesmo assim oferece muitas opções. A instalação é muito simples. Basta clicar no arquivo que foi baixado no site www.anytvplayer.com e seguir as instruções. Na tela principal você encontra botões para selecionar canais de rádio ou TV.
Você também pode escolher o país de origem da transmissão. O programa também pode ser baixado no site http://superdownloads.uol.com.br/download/104/anytv-free

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Tv via internet

A União Europeia está gastando 14 Milhões de euros para criar um padrão de envio de TV através da internet.
Um adicional de 5 milhões de euros está sendo contribuído para o projeto por outros 21 parceiros, incluindo a BBC e da União Europeia de Radiodifusão.
O projecto irá criar um sistema peer-to-peer que pode canalizar programas para set-top boxes e televisores.
Ela será baseada na tecnologia BitTorrent que muitas pessoas já usam para compartilhar filmes e música.
Apelidado de P2P Next, nos próximos quatro anos de pesquisa o projeto irá tentar construir um sistema que poderá estar competindo com outras formas de radiodifusão que atualmente proporcionam programas para os telespectadores.
"Para as empresas de radiodifusão o incentivo é para ter seu mecanismo de distribuição para além terrestres, por satélite e por cabo", declarou a coordenadora do projecto Jari Ahola, do Centro VTT de pesquisas técnicas na Finlândia.
"Eles podem usar a internet como uma plataforma de distribuição de custo muito baixo", disse.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

TV Digital 1

Brasil ensaia primeiros passos rumo à TV em alta definição.

Antena UHF: 30 reais. Set top box: 1100 reais. TV full HD de 32 polegadas: 3 mil reais. Gastar tudo isso para descobrir que a TV em alta definição no Brasil ainda está engatinhando... não tem preço. A maioria das emissoras não está com uma vasta produção em HD; tudo depende de investimento, e de uma mudança completa nos aparelhos de captação, edição e transmissão de imagens. Mas, se ainda faltam programas em alta definição, pelo menos a situação já dá sinais de melhora. A Rede TV, por exemplo, anunciou que toda a programação já está em alta definição. A emissora sai na frente, e será a primeira no Brasil a apostar 100% no novo sistema.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Ligados no televisor do futuro

Paralelamente a uma série de novos monitores LCD de alta definição foram mostrados na CES: o maior display de plasma do mundo – um gigantesco de 150 polegadas da Panasonic – as telas comerciais mais finas do mundo com apenas 3 milímetros de espessura - e o primeiro televisor a laser do mundo. Este último foi patrocinado pela Mitsubishi, uma empresa que tem reclamado uma série de lançamentos de televisor incluindo o primeiro conjunto de verdadeira alta definição. A empresa descreve sua tecnologia a laser como uma "nova categoria" de tela, para além dos gostos dos monitores LCD e de plasma. Alega que os atuais televisores de alta definição exibem apenas 40% do espectro de cores que os olhos podem ver. A Laser, ela diz que, oferecem o dobro. "Laser tem tudo a ver com fonte de luz", declarou Frank DeMartin da Mitsubishi. "É a mais pura fonte luminosa no planeta, é a mais intensa fonte luminosa no planeta". Um conjunto de 65 polegadas usa três lasers - vermelho, verde e azul – que projetam a imagem por trás do televisor. O resultado são imagens nítidas e cores vivas.

Memória Flash

A memória flash é a tecnologia de armazenamento de dados empregada na maioria dos cartões de memória, pen drives, celulares, e aparelhos de MP3. Ela substitui os discos rígidos com grande vantagem: ocupa menor espaço, é de acesso mais rápido e menos sujeita a danos em caso de pancadas. Graças a esse tipo de memória, os notebooks vão ficar ainda mais fininhos. O Portégé R500 da Toshiba, o laptop mais do mundo (em 2007), com apenas 780 gramas de peso, trocou o HD pela memória flash. Uma das principais barreiras para a proliferação dessa tecnologia é o preço. Mas não por muito tempo. Pesquisa da consultoria americana Semico mostra que 1 gigabyte de memória flash custava 1900 dólares há sete anos. Em 2009 custará apenas 9 dólares. (Fonte VT).

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

OLED

Desenvolvido pela Kodak no início da década de 80, organic light emitting diode (diodo orgânico emissor de luz), ou Oled, permite produzir telas de televisores mais finas e leves que as de cristal líquido (LCD). Só agora chega às lojas o primeiro televisor com essa tecnologia. O aparelho, produzido pela Sony, tem uma tela de 11 polegadas e espessura de apenas 3 milímetros. É só um pouquinho mais larga que uma moeda de 1 real. Os monitores de Oled usam materiais plásticos a base de moléculas de carbono que emitem luz quando estimulados por uma corrente elétrica. No LCD, a imagem é criada por uma luz de fundo, que ocupa maior espaço. A imagem Oled também é muito melhor. (Fonte V.T.)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Gadgets

Gadget é uma gíria tecnológica recente que se refere a, genericamente, um equipamento que tem um propósito e uma função específica, prática e útil no cotidiano. São comumente chamado de gadgets dispositivos eletrônicos portáteis como PDAs, celulares, smartphones, tocadores mp3, entre outros.
Na Internet ou mesmo dentro de algum sistema computacional (sistema operacional, navegador web ou desktop), chama-se também de gadget algum pequeno software, pequeno módulo, ferramenta ou serviço que pode ser agregado a um ambiente maior. No site iGoogle, por exemplo, é possível que seja adicionado alguns dos muitos gadgets disponíveis. O Google Desktop, o Windows Vista, o Mac OS X, o KDE e o Gnome são ambientes que aceitam alguns tipos de gadgets específicos, acrescentando funcionalidades ao desktop do sistema.

Intel Prevê a internet pessoal

Dispositivos móveis vão entregar uma internet mais e mais pessoal no prazo de cinco anos, utilizando chips com o poder dos PCs desktop de hoje, afirmou um dos dirigentes da Intel. Falando na Consumer Electronics Show, Paul Otellini prevê dispositivos móveis que poderão em breve "melhorar a realidade", puxando os dados da rede em tempo real. Ele disse que a indústria está à beira da criação de um "novo nível de capacidade e de utilização para a internet". "É uma internet que é proativa, preditiva e contexto-consciente". Explica que os dispositivos terão consciência da localização, e que o acesso à internet será através de conexões sem fio Wimax. "Em vez de ir para a internet, a Internet é que chegará até nós. "Precisamos de uma omnipresente infra-estrutura de banda larga sem fio. Eventualmente vamos cobrir o globo com conectividade em banda larga sem fios." A Intel está apoiando o Wimax, um dos vários concorrentes na próxima geração de tecnologias sem fios, como a Long Term Evolution e HSDPA. Otellini disse que para esta visão do futuro ser cumprida teria que se "exigir exponencialmente processadores mais poderosos utilizando cada vez menos poder".

domingo, 13 de janeiro de 2008

Futuro brilhante para os LEDs

Eles se acendem todos os dias em que ligamos nossos computadores e aparelhos de som. Mas o humilde LED está caminhando para um futuro mais promissor.
Novas gerações de Diodos emissores de luz vão purificar água, fazer luzes que imitam a cor do sol, e manter seus dados e arquivos imunes contra hackers.
Dra. Rachel Oliver, uma das maiores pesquisadoras sobre LED da Universidade de Cambridge, pensa que eles poderiam facilmente suceder os bulbos de tungstênio como a principal forma de luz em nossas casas. "Os LEDs têm enormes vantagens sobre as lâmpadas padrão porque eles são muito mais eficientes, existem em uma variedade de cores diferentes e têm uma longa vida útil. Eles também são muito bons em poupar energia", disse ela. "Poderíamos também usa-los em locais onde as lâmpadas normais são inadequadas", acrescentou.
Os LEDs possuem cerca de 40% de eficiente, isto torna-os uma alternativa atraente perto dos 5% de eficiência dos bulbos de tungstênio. O problema é o tipo de luz branca que produzem.
"A luz branca que eles produzem, é uma luz fria porque ela contém grande quantidade de azul", disse o Prof. Evans-Freeman. "É difícil saber se as pessoas vão aceitar esse tipo de luz em sua sala de estar." Mas pesquisa sobre a química dos fósforos poderá oferecer uma solução.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Wimax

Wimax é uma tecnologia sem fim que é capaz de fornecer banda larga em alta velocidade e a longas distâncias.
Ela tem grande apoio, nos Estados Unidos, de companhias como a Sprint e Intel.
Algumas áreas do mundo desenvolvido, como Abuja na Nigéria, também são testadores dessa tecnologia.
Mas, de acordo com o analista de recursos Mike Roberts da empresa Informa Media and Telecoms, essa tecnologia não tem sido vista na Europa. Mas, ele diz, tudo pode mudar em 2008.
“O próximo ano poderá ser o primeiro ano que veremos algumas das maiores implementações do Wimax na Europa,” disse ele.
Milton Keynes acaba de lançar o que afirma ser o primeiro serviço comercial Wimax no Reino Unido. O objetivo, de acordo com um porta-voz foi o de "tornar Milton Keynes o primeiro provedor de internet através de Wimax da cidade". De acordo com o Sr. Roberts outros poderiam seguir o exemplo particularmente se um grande concorrente como o BT fosse "capaz de colocar sua mão direita sobre o espectro".

Mobile VoIP

VoIP é uma tecnologia que permite que o usuário realize chamadas telefônicas mais baratas através da internet.
Embora algumas empresas como a Jajah e a Truphone tenham oferecido VoIP através de celulares, ainda é relativamente incipiente.
No entanto, 2008 poderá ser o ano em que a tecnologia tome espaço.
Perto do fim de 2007, o operador de rede 3 Skipe lançou um telefone Skipe que permite aos usuários fazerem chamadas utilizando o serviço, já popularmente feito entre PCs.
O fabricante Nokia também oferece 4 modelos de telefones que permitem usar essa tecnologia.
Mark Squires da Nokia disse: “Nós planejamos colocar equipamentos VoIP habilitados para o espaço existente.”
Mas, mesmo com o apoio de uma empresa de peso como a Nokia, nem todo mundo está convencido de que 2008 será o ano do Móbile VoIP. "Mobile VoIP está ainda numa fase muito precoce", afirmou Mike Roberts analistas da Informa Telecoms and Media. "É muito perturbador, mas este será um lento amadurecer, a meu ver," disse ele.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Ultra Mobile PCs

Diversos dispositivos têm tentado preencher o papel entre um PDA e um laptop ao longo dos anos, mas nenhum ainda conseguiu. Porém 2008 poderá ser o ano em que o Ultra Mobile PCs (UMPCs) finalmente terão seu dia.
Os primeiros dispositivos foram lançados em 2006, mas nunca saíram para o mercado de massa - em parte devido a uma combinação de preços elevados e pobres bateria. Mas no final de 2007 uma série de novos produtos começaram a chegar às prateleiras.
O mais falado foi o Asus EEE, um laptop do menos de R$ 500,00 com o tamanho de um livro de capa dura.
Um fabricante Taiwandes previu que vai vender cinco milhões de minúsculas máquinas em 2008.
Um laptop de baixo custo executa o software de fonte aberta Linux e pesa menos de um quilograma. Baixar o peso quer dizer acaba com o disco rígido em favor de apenas 4GB de memória flash.
Embora o armazenamento seja pequeno, a utilização da flash destaca outra tendência de 2008. O poder da memória flash tem aumentando gradualmente nos últimos anos. Por exemplo, a gigante Samsung apresentou recentemente um protótipo de chips que poderiam ser usados para fazer um cartões de memória de 128GB.
Como resultado, a tecnologia já está começando a desafiar discos rígidos como escolha de armazenamento em laptops.
Existem rumores de que a Apple está para lançar um ultrafino Macbook usando flash, em 2008.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

IPTV

A Internet TV foi um entrave no passado porque as velocidades de banda larga não foram suficientemente rápidas para entregar um serviço confiável.
Mas hoje mais da metade de todos os lares britânicos têm uma conexão de banda larga, a uma velocidade média de quatro megabits por segundo (Mbps), de acordo com a Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD).
E essas velocidades estão aumentando. Neste ano, ADSL2+ estará online, promissora banda larga com velocidades de até 24Mbps. Como resultado, mais e mais protocolos de Internet para serviços de televisão estarão sendo lançados.
Paralelamente estarão estabelecidos os serviços de BT vision e Virgin Media, e outros operadores estarão anexando ao negócio.
No mesmo caminho do lançamento de um bem-sucedido serviço na República Checa, operadores de telefonia móvel O2 planejam lançar um serviço no Reino Unido em 2008. Outros, como o Orange são esperados para o mesmo.
A BBC também vai estar colocando sua iPlayer em 2008, um serviço que permite às pessoas ficarem a par da situação de suas empresas através da web. Enquanto isso em novembro, a parceria da BBC com as rivais ITV e Channel 4 vão lançar um conjunto de serviços on-demand.
Outras empresas também prevêem um crescimento rápido através de 2008.
Mary Turner, o principal executivo da Tiscali UK disse em dezembro que o seu serviço está atualmente inscrevendo 250 pessoas por dia e era esperado ter 50.000 usuários até o final do ano de 2007 e é previsto 200.000 até o final de 2008.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

The Web to go

Uma das maiores desvantagens, hoje, das aplicações web é que elas somente podem ser usadas quando há uma conexão com a internet.
Embora tenhamos visto que os trabalhos em movimento estejam se tornando cada vez mais comuns, a conectividade móvel ainda está engatinhando.
Mas já existem ferramentas que estão começando a mesclar os mundo online e offline.
Surgiu nos últimos 12 meses um número de tecnologias que podem apresentar um significante impacto nos caminhos das pessoas que utilizam a web.
A Google com a aplicação dela Gear, a Adobe lança o Air e a Microsoft lança o Silverlight.
Todas estas tecnologias tem a capacidade de dar ricos conteúdos web e deixar alguns destes disponíveis offline.
Por exemplo, a Adobe possui uma aplicação Ebay construída usando o Air que permite ao usuário fazer muitos dos trabalhos requeridos no set up, offline.
O Silverlight oferece o oposto, tem a habilidade de construir aplicações e então permite rodar em um web browser.
O google Gear não permite a criação de novas aplicações mas permite que a aplicação web estar disponível offline.
Por exemplo, o desenvolvedor do pacote office Zoho usa o Gear para permitir que o usuário use suas aplicações em um meio similar ao do programa.
2008 verá mais exemplos de aplicações construídas ou usando uma destas três ferramentas para fazer uma verdadeira e ininterrupta nova experiência computacional.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Tecnologias em Alta em 2008

Durante o ano de 2007 pudemos presenciar um grande número de tecnologias surgir em grande velocidade diante de nossos olhos, do Faceback e iPhone até o Nintendo Wii.
Mas o que estará promovendo o curso mestre nesses próximos 12 meses ?
Aqui darei a previsão das cinco tecnologias que poderão ter a maior explosão em 2008.

1. The Web to go;
2. IPTV;
3. Ultra Mobile PCs;
4. Mobile VoIP;
5. Wimax;

Termino aqui este post para que possam pensar um pouco nessas tecnologias. Nos próximos detalharei essas cinco tecnologias.
Até mais.