domingo, 21 de junho de 2009

Conectividade

Torna-se cada vez maior a preocupação dos fabricantes de equipamentos em garantir que seus produtos possam se comunicar com a maior quantidade de outros equipamentos.
Em nossos dias manifesta-se de forma cada vez mais intensa a tendência de todos os equipamentos se comunicarem. A máquina digital pode tansferir fotos para o computador, TV e mesmo outros equipamentos. O computador toca DVDs e CDs. No telefone celular acessa-se a internet, tira-se fotografias e faz-se a transferências dessas fotos para o computador ou mesmo TV. Com isso, torna-se cada vez maior a preocupação dos fabricantes de equipamentos em garantir que seus produtos possam se comunicar com a maior quantidade de outros equipamentos, que não sejam necessariamente iguais. Até mesmo geladeiras, máquinas de lavar, fornos de micro-ondas já devem ter recursos para se comunicar com seus donos via celular ou internet! Você vai poder consultar sua geladeira para saber se é preciso comprar alguma coisa que está faltando ou avisar seu forno de micro-ondas para esquentar a comida, pois você está chegando em casa. O nome desta visão da eletrônica em nossos dias é conectividade. Sabendo então da sua importância convido nossos leitores a aguardarem minha próxima postagem em que justamente este assunto será focalizado com mais ênfase. Até lá.

Começa o reinado exclusivo da TV digital nos EUA

WASHINGTON - As emissoras de TV dos Estados Unidos começarão na madrugada desta sexta-feira para sábado a transmitir exclusivamente em sinais digitais, em um "blecaute analógico" que deixará fora do ar milhões de aparelhos em todo o país. A partir da meia-noite (local) de sábado, esses canais transmitirão apenas o sinal digital, após anos de campanhas destinadas a preparar a população para a mudança.

Nesse momento, deixarão de funcionar todos os aparelhos com uma antena de teto ou daquelas fixadas na própria TV, a menos que seus proprietários tenham comprado um conversor digital, um televisor já adaptado à nova tecnologia ou sejam assinantes de um serviço por cabo ou satélite.

Segundo fontes da indústria, a partir desse momento os que possuírem o sistema digital poderão aproveitar uma melhor imagem e uma maior oferta de canais. Os conversores digitais custam entre US$ 50 e US$ 80 nos Estados Unidos atualmente.

No entanto, segundo o jornal "The Washington Post", a mudança deixará sem imagens cerca de três milhões de lares que dependem de um aparelho televisor analógico e que não realizaram a mudança. Em sua página digital, o jornal indicou que se trata principalmente de lares rurais, de baixos recursos ou onde vivem pessoas com pouco conhecimento de inglês.

O "Washington Post" acrescentou que um programa federal que deveria subsidiar a compra dos conversores ficou sem dinheiro e não soube informar devidamente sobre a necessidade de contar com equipamentos adicionais para receber a televisão digital.

"Os problemas para essa gente serão muito maiores do que tinha sido previsto", disse ao jornal John Carey, professor de comunicações da Universidade Fordham.

sábado, 13 de junho de 2009

Estados Unidos interrompem sinal de TVs analógica

Adoção da tecnologia digital deixará 3 milhões de televisões apagadas

Os Estados Unidos encerraram nesta sexta-feira, 12/6, as transmissões de televisão analógica. A medida havia sido planejada para fevereiro, mas como isso prejudicaria cerca de 5 milhões de residências, despreparadas para a transição, ela foi protelada para junho.

De acordo com uma pesquisa colhida pela Nielsen, empresa que mede a audiência de emissoras norte-americanas, o banimento do sinal analógico ainda assim deixará 3 milhões de casas sem poderem assistir à televisão.

1.624 de um total de 1.762 emissoras de televisão já vinham transmitindo nos dois sistemas, desde 2008. Enquanto isso, o governo tentava incentivar a adoção da tecnologia digital, distribuindo cupons no valor de 40 dólares para que as pessoas comprassem os conversores do novo formato.

Fonte: Estadão

terça-feira, 9 de junho de 2009

OLEDs flexíveis

A produção de OLEDs flexíveis e com grandes áreas está cada vez mais próxima. A Agfa Materials, parte do grupo belga Agfa-Gevaert Group, a Philips Research e a Holst Centre, um centro de inovação criado pela IMEC (Bélgica) e a TNO (Holanda), demonstraram o primeiro OLED flexível de grandes dimensões que não necessita de ITO como eletrodo transparente e com linhas de circuito impressas. O resultado, patrocinado parcialmente pelo projeto FP7 Fast2Light da União Europeia, elimina  materiais e processos litográficos dispendiosos, o que permitirá a produção em larga escala de OLEDs flexíveis.

           

Para que a produção possa ser realizada com custos baixos é necessário desenvolver um processo  compatível com a produção das películas em rolo. Para isso, o método  tido como mais apropriado passa por eliminar os óxidos condutivos transparentes. Até agora era necessário ITO para suportar a camada de menor condutividade, designada como PEDOT/PSS*. O novo polímero transparente de baixa condutividade Orgacon, produzido  pela Agfa, permitirá ultrapassar a necessidade de utilizar ITO.  A prova física foi demonstrada pela Holst Centre: uma película homogênea, de cor branca, com 12x12 cm2.

Contudo, para obter a distribuição homogênea da luz sem utilizar ITO, é necessário implementar uma estrutura de linhas metálicas para curto-circuitar os segmentos. Os pesquisadores conseguiram depositar estas linhas metálicas com métodos de impressão  por jato de tinta, combinado com o PEDOT/PSS, evitando a necessidade de recorrer a processos litográficos.

 

Os resultados vão ser apresentados e demonstrados na SPIE Optics and Photonics Conference em San Diego (Agosto 2009).

 

* ITO= IndiumTinOxide / PEDOT(/PSS) = Poly(3,4-ethylenedioxythiophene) (/poly(styrenesulfonate)