domingo, 21 de junho de 2009
Conectividade
Começa o reinado exclusivo da TV digital nos EUA
Nesse momento, deixarão de funcionar todos os aparelhos com uma antena de teto ou daquelas fixadas na própria TV, a menos que seus proprietários tenham comprado um conversor digital, um televisor já adaptado à nova tecnologia ou sejam assinantes de um serviço por cabo ou satélite.
Segundo fontes da indústria, a partir desse momento os que possuírem o sistema digital poderão aproveitar uma melhor imagem e uma maior oferta de canais. Os conversores digitais custam entre US$ 50 e US$ 80 nos Estados Unidos atualmente.
No entanto, segundo o jornal "The Washington Post", a mudança deixará sem imagens cerca de três milhões de lares que dependem de um aparelho televisor analógico e que não realizaram a mudança. Em sua página digital, o jornal indicou que se trata principalmente de lares rurais, de baixos recursos ou onde vivem pessoas com pouco conhecimento de inglês.
O "Washington Post" acrescentou que um programa federal que deveria subsidiar a compra dos conversores ficou sem dinheiro e não soube informar devidamente sobre a necessidade de contar com equipamentos adicionais para receber a televisão digital.
"Os problemas para essa gente serão muito maiores do que tinha sido previsto", disse ao jornal John Carey, professor de comunicações da Universidade Fordham.
sábado, 13 de junho de 2009
Estados Unidos interrompem sinal de TVs analógica
terça-feira, 9 de junho de 2009
OLEDs flexíveis
A produção de OLEDs flexíveis e com grandes áreas está cada vez mais próxima. A Agfa Materials, parte do grupo belga Agfa-Gevaert Group, a Philips Research e a Holst Centre, um centro de inovação criado pela IMEC (Bélgica) e a TNO (Holanda), demonstraram o primeiro OLED flexível de grandes dimensões que não necessita de ITO como eletrodo transparente e com linhas de circuito impressas. O resultado, patrocinado parcialmente pelo projeto FP7 Fast2Light da União Europeia, elimina materiais e processos litográficos dispendiosos, o que permitirá a produção em larga escala de OLEDs flexíveis.
Para que a produção possa ser realizada com custos baixos é necessário desenvolver um processo compatível com a produção das películas em rolo. Para isso, o método tido como mais apropriado passa por eliminar os óxidos condutivos transparentes. Até agora era necessário ITO para suportar a camada de menor condutividade, designada como PEDOT/PSS*. O novo polímero transparente de baixa condutividade Orgacon, produzido pela Agfa, permitirá ultrapassar a necessidade de utilizar ITO. A prova física foi demonstrada pela Holst Centre: uma película homogênea, de cor branca, com 12x12 cm2.
Contudo, para obter a distribuição homogênea da luz sem utilizar ITO, é necessário implementar uma estrutura de linhas metálicas para curto-circuitar os segmentos. Os pesquisadores conseguiram depositar estas linhas metálicas com métodos de impressão por jato de tinta, combinado com o PEDOT/PSS, evitando a necessidade de recorrer a processos litográficos.
Os resultados vão ser apresentados e demonstrados na SPIE Optics and Photonics Conference em San Diego (Agosto 2009).
* ITO= IndiumTinOxide / PEDOT(/PSS) = Poly(3,4-ethylenedioxythiophene) (/poly(styrenesulfonate)