sábado, 26 de abril de 2008

Japão já vê o passo além do HD

Em uma pesquisa laboratorial no Japão, o país da radiodifusão pública, está se trabalhando em um sucessor para o sistema familiar de alta definição.
A NHK não espera que o seu formato de vídeo Super Hi-Vision torne-se efetivo na radiodifusão até 2025, mas com telas ficando cada vez maiores e as pessoas exigindo melhor qualidade de fotos, ela acredita que este pode ter um futuro.
Masuru Kanazawa, um engenheiro pesquisador da NHK's Science and Technical Research Laboratory, disse aos conferentes no BBC’s Festival of Technology que o formato pode não ser adequado para o telespectador médio, "Isso exige um tamanho de tela de pelo menos 60 polegadas o que significa que há limites sobre o uso do sistema. Dependerá da situação de visualização", disse ele na conferência que durou dois dias. Assistindo imagens com movimento rápido em cômodos fechados pode "fazer com que as pessoas se sintam mal", disse.
O tamanho médio de um televisor em casa vem aumentando desde 12 polegadas visto na década de 1950 até as recentes mostradas no CES em Las Vegas onde se viu a estréia das telas top de 150 polegadas. A NHK está trabalhando com os fabricantes que estão desenvolvendo essas telas enormes, mas está olhando para outros usos para a sua tecnologia.
O formato poderia ser útil para grandes eventos de transmissão, transmissão de concertos e eventos desportivos ou galerias que queiram mostrar as obras de arte, que são alguns dos usos sugeridos pelo Dr. Kanazawa.
Super Hi-Vision - ou Ultra televisão de alta definição como às vezes é conhecido - transporta certas estatísticas impressionantes: Ele tem uma resolução de tela de 7680x4320 pixels, 16 vezes superior ao atual HDTV.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Nanotecnologia dita as regras para o microchip do futuro

Pesquisadores acabam de construir o menor transistor do mundo - um átomo de espessura e 10 átomos de largura - a partir de um material que poderá um dia substituir silício.
O transistor, essencialmente uma chave liga/desliga, foi construído usando graphene, um material bidimensional descoberto pela primeira vez a apenas quatro anos atrás. Graphene é derivado de uma única camada de grafite, é... aquele mesmo que é encontrado num simples lápis. O transistor é o alicerce fundamental dos microchips e a base de quase todos os aparelhos eletrônicos. Dr. Kostya Novoselov Andre Geim é professor da escola de Física e Astronomia da Universidade de Manchester e é ele que têm sido o mais importante na investigação sobre a aplicação potencial do graphene em eletrônica e foi um dos primeiros a separar uma folha do material do grafite.
O Graphene tem sido considerado um super material porque tem muitas aplicações potenciais. Trata-se de uma molécula plana, apenas com a espessura de um átomo, e ao mesmo tempo muito estável e robusto e também tem sido observado sua utilização na tecnologia dos display - porque ele é transparente. Em Manchester que é o QG dos cientistas, os estudos têm mostrado que o graphene pode ser esculpido em minúsculos circuitos eletrônicos com transistores individuais não muito maiores que uma molécula. Dr. Novoselov disse que o graphene tem muitas vantagens em relação ao silício, pois ele pode conduzir eletricidade mais rápido e mais longe.
"Esses transistores irão trabalhar em condições de ambientes e temperaturas as quais são necessárias para a eletrônica moderna", disse. Dr. Novoselov disse ainda que o graphene é um "maravilhoso condutor", tornando-se um material ideal para aplicações em microchip. "Ele já é superior ao silício por uma ordem de grandeza que é comparável às melhores amostras de outros materiais. "Nós acreditamos que podemos aumentar o fluxo de mobilidade dos elétrons em 10 vezes ainda." Graphene é um tema quente entre pesquisadores de semicondutores no momento porque ele é um excelente condutor de eletricidade. Os transistores de graphene, ao contrário dos transistores de silício, melhoram seu desempenho a medida que eles vão se tornando mais pequenos.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Nova memória amplia armazenamento de dados

Cientistas da IBM desenvolveram um novo tipo de memória flash que permitirá que telefones celulares e reprodutores de arquivos digitais e outros dispositivos armazenem centenas de vezes mais informação que atualmente.
Em um estudo publicado na mais recente edição da revista Science, os cientistas explicam que o novo chip ainda consome menos energia, tem um custo de produção menor, funciona durante semanas sem precisar ser recarregado e é praticamente inquebrável, já que não possui partes soltas.
A imensa capacidade de armazenamento do invento "abre a porta para a criatividade e o desenvolvimento de aparelhos e aplicativos jamais imaginados até agora", disse Stuart Parkin, diretor do projeto.
Segundo o especialista, a nova memória flash "lê 16 bits de dados através de um só transistor", o que lhe permite processar informações 100 mil vezes mais rápido que os chips atuais.
Na prática, um iPod com esse tipo de memória terá capacidade para armazenar meio milhão de músicas ou 3,5 mil filmes, muito mais que o reprodutor da Apple com maior memória da atualidade, o iPod Classic de 160 GB, que guarda até 40 mil canções.
Chamada de "racetrack", a memória se aproveita do movimento giratório dos elétrons para armazenar dados, tecnologia conhecida como "spintronics" e que valeu aos cientistas Albert Fert e Peter Grunberg o Nobel de Física 2007.
Os autores do estudo admitem que a "racetrack" ainda está em fase de desenvolvimento e que a fabricação de um protótipo que utilize a tecnologia vai levar "dois ou três anos".
Para eles, os primeiros aparelhos com este tipo de memória devem chegar ao mercado em uma década.

sábado, 12 de abril de 2008

Technical Structures Get Their Own Skin-Like Nervous System

Technical structures will soon have their own nervous system. Developers and users expect this to bring greater safety, maintenance activities only when required, and a more efficient use of material and energy. Researchers will present a demonstrator for monitoring wind turbines at the Hannover-Messe from April 21 to 25 (Hall 2, Stand C24). On average, a single square centimeter of human skin contains over 300 receptors that register pain, pressure, heat or cold. Twenty-four hours a day, these tiny sensors receive and transmit vital information about the condition of our outermost covering via a widely ramified network to the brain. An electronic network modeled on this nervous system will in future protect technical structures, from aircraft and pipelines to the rotor blades of wind turbines. The ambitious concept bears the name of ‘Structural Health Monitoring (SHM)’. Sophisticated systems of sensors, actuators and signal processing devices detect cracks, rust and other defects at an early stage in order to prevent damage – especially in critical places that are difficult to reach. In structural status monitoring, unlike conventional test methods, the sensors are firmly attached to the structure and can monitor it constantly – even during day-to-day operation.

Porque o Futuro está em suas mãos!

É esperado que as vendas de smartphones ultrapasse as dos laptops nos próximos 12 a 18 meses com o término da transição no celular dos dispositivos de comunicação de voz para os computadores multimídia. A convergência foi o Santo Graal para os fabricantes de celulares e fabricantes de software e hardware parceiros, bem como os consumidores, há mais de uma década. E pela primeira vez a retórica de empresas como a Nokia, Samsung e Motorola, que ostentavam o fato de colocar um computador multimídia no seu bolso, já não parece muito atingido. "Esses tipos de dispositivos estão sempre com você e sempre ligado", disse Olli-Pekka Kallasvuo, CEO da Nokia na semana passada no Mobile World Congress em Barcelona. No ano passado, a Nokia vendeu quase 200 milhões de câmera e telefones celulares e cerca de 146 milhões de tocadores MP3, tornando-se o maior vendedor do mundo de câmeras digitais e MP3 players. No próximo ano, a empresa prevê que irá vender 35 milhões de GPS-enabled phones vendo que a navegação pessoal torna-se o último recurso a ser assimiladas no celular.