sexta-feira, 30 de julho de 2010

TV Digital: Consórcio tem interesse em fabricar conversor barato

A iniciativa do governo de incluir o Fórum SBTVD nas discussões sobre a produção de conversores para TV Digital, interativos, e com preço final para o consumidor abaixo dos 200 reais, já rende bons frutos. Hoje, o assessor especial da Presidência da República para a Área de Políticas Públicas em Comunicação, André Barbosa, anunciou que, no próximo dia 20, receberá de um consórcio de empresas brasileiras a proposta para produção de cinco milhões de conversores da TV digital já com o Ginga embarcado.

“Depois que fiz a exposição no Fórum, fui surpreendido pela iniciativa de pequenas e médias empresas, produtoras de conversores, de montar um consórcio para terem escala e, assim, conseguirem melhores condições para captação de recursos no BNDES, compra de componentes e licenciamento da implementação do middleware, na sua versão padrão”, afirma André Barbosa.

A partir da análise das planilhas de custos desse consórcio, o governo decidirá os incentivos iniciais que poderão ser dados ao programa. De antemão, está descartada a possibilidade de subsidiar todo o equipamento. “Não vamos fazer como a Argentina, que exerceu o poder de compra do governo para alavancar a indústria. O que nós queremos é criar condições para que o mercado cresça de forma sustentável, através da criação de políticas industriais”, diz o assessor.

Segundo ele, o que o governo quer fazer é política pública através da TV Digital e da banda larga. “São dois projetos que se somam lá na frente, para tirar proveito do poder interativo da internet e da simultaneidade da TV”, afirma.

Fonte: IDG Now!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Projeto do MIT quer ampliar em até 1000 vezes velocidade da web

Pesquisadores do MIT (Massachussetts Institute of Technology) anunciaram o desenvolvimento de um projeto voltado a acelerar o tráfego de dados na internet de 100 a 1000 vezes. Junto com essa perspectiva vem a possibilidade de permitir o acesso de banda larga a preços bem mais baratos.

Professor de ciência da computação e de engenharia elétrica no MIT, Vincent Chan lidera a equipe de pesquisas e aponta para o gargalo nessa transformação: os roteadores, responsáveis pelo encaminhamento do tráfego na Internet. Para Chan, a solução é substituir os sinais elétricos dentro dos equipamentos por sinais óticos. Isso, além de acelerar a transmissão de dados, reduz drasticamente o consumo de energia.

Sobre o projeto do MIT, o professor esclarece: “Hoje em dia, quem sofre para baixar 100MB de dados da internet poderia, com a mão nas costas, transferir 10GB”.

Ainda de acordo com Chan, o mercado está à beira de um grande gargalo na internet, provocado por computadores cada vez mais robustos, aumento no número de downloads e aplicativos cada vez mais robustos. “Acho que a internet estará lenta demais daqui a três ou cinco anos”, projeta o professor.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Tecnologia Blu-ray terá disco de 128 GB

Capacidade é mais que o dobro da atual, de 50 GB; mídia será voltada a backups e vídeo HD.
A Blu-ray Disk Association anunciou na quarta-feira (30/6) que deixará de priorizar a distribuição de filmes e concentrará seus esforços no mercado de backup (cópias de segurança) e na gravação de conteúdo em alta definição.

O primeiro sinal da nova proposta foi o lançamento, na semana passada, de um novo disco chamado BDXL, com capacidade para até 128 gigabytes – antes, o máximo era 50 gigabytes. O novo formato utiliza mais camadas de armazenamento a fim de aumentar o espaço disponível para gravar dados, afirmou Andy Parson, do comitê de promoção da associação.

Segundo o executivo, a intenção é de satisfazer o mercado corporativo e de entretenimento. O BDXL poderá ser usado em aparelhos que gravam conteúdos televisivos de alta definição e, para as empresas, para arquivar informações relevantes e confidenciais, de imagens a vídeos.

A má notícia é que o formato não será compatível com os aparelhos atuais. Por mais que milhões de tocadores de discos Blu-ray tenham sido vendidos, possivelmente, novos terão que ser comprados.

No entanto, o antigo disco de 50 gigabytes deve ser suficiente para a maioria dos filmes em alta definição, mesmo os em 3D, diz Parson. Ele insiste que o BDXL é direcionado principalmente a empresas que precisam de maior confiabilidade, já que, enquanto discos rígidos são passíveis de erro, o novo Blu-ray é capaz de preservar os dados por décadas.

Não há uma previsão de quando o novo formato terá hardwares compatíveis nas lojas, mas a associação acredita que mesmo notebooks estarão aptos a suportá-lo em breve.