sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Só uma revolução garantirá os futuros avanços da computação

Depois de décadas de crescimento vertiginoso, o aumento no desempenho dos computadores está prestes a sofrer um travamento.

A única forma de evitar essa parada brusca em um ritmo de avanços tido pela maioria das pessoas como algo certo está em um conjunto de mudanças revolucionárias no desenvolvimento dos programas e no projeto dos processadores.

Esta dura advertência está nas conclusões de um novo relatório elaborado pelo Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA, intitulado O Futuro do Desempenho da Computação: Fim do Jogo ou Próximo Nível?

A notícia não poderia ser pior em uma época de crise e incerteza econômica, uma vez que a predição afeta uma indústria com um faturamento na casa do trilhão de dólares, e que já se tornou um elemento dinâmico do crescimento econômico mundial.

Os microprocessadores aumentaram de velocidade por um fator de 10.000 durante os anos 1980 e 1990. Mas dois obstáculos podem fazer com que o poder de processamento bata de frente com um muro na próxima década.

Conforme os transistores se tornaram cada vez menores e mais densamente empacotados dentro dos chips, a velocidade dos processadores se estabilizou. Eles atingiram a casa dos 3 gigahertz em 2005, e ficaram aí desde então. Isto ocorre porque chips com clocks maiores geram calor demais.

Esse patamar na velocidade de clock ameaça acabar com a tendência que chamamos de Lei de Moore - a duplicação do número de transistores em um chip a cada dois anos.

Para tentar sair desse planalto sem graça, e voltar a escalar novos picos de processamento, os fabricantes começaram a fabricar processadores com vários núcleos.

Mas o relatório adverte que processadores multicore não são o bastante para salvar a Lei de Moore: a eficiência energética dos transistores atuais não pode ser melhorada muito mais, e o desempenho "irá se tornar limitado pelo consumo de energia dentro de uma década".

E, para isso, só há uma saída, segundo o documento: inventar uma nova arquitetura para os transistores, ou seja, usar transistores melhores, que ainda não foram inventados.

E os processadores multicore também revelam que o outro calcanhar desse Aquiles computacional também é deficiente: os programas de computador ainda são feitos segundo o paradigma anterior, em que as tarefas eram executadas sequencialmente.

Para que supercomputadores e minicomputadores com processadores de múltiplos núcleos funcionem bem, é necessário projetar os softwares para que eles sejam capazes de executar as tarefas de forma paralela.

Isso parece soar mais promissor, já que a programação paralela, ao contrário de uma nova arquitetura de transistores, já foi inventada.

"A computação paralela oferece um caminho claro rumo ao futuro" para sustentar o crescimento na velocidade dos computadores, afirmou Samuel Fuller, que coordenou a elaboração do relatório.

Alguns processamentos científicos já trabalham bem em paralelo, como os simuladores, seja na previsão do clima ou de grandes explosões de supernovas.

Até mesmo o Google já desenvolveu um conjunto de ferramentas de programação paralela, chamada MapReduce, para processar as grandes massas de dados coletadas pelo seu rastreador, que indexa a internet.

Mas o relatório adverte que a conversão da grande maioria dos softwares, escritos para serem executados sequencialmente, em aplicações paralelas, "será extremamente difícil".

Isso exigirá novos processos de engenharia de software e novas ferramentas. E os programadores terão de passar por uma reciclagem completa para serem capazes de usá-los.
Fonte: The Future of Computing Performance.

Tabela Periódica será corrigida pela primeira vez na história

Pela primeira vez na história, os pesos atômicos de alguns elementos da Tabela Periódica serão alterados.

A nova Tabela Periódica, descrita em um relatório científico que acaba de ser divulgado, irá expressar os pesos atômicos de 10 elementos de uma forma diferente, para refletir com mais precisão como esses elementos são encontrados na natureza.

Os elementos que terão seus pesos atômicos alterados são: hidrogênio, lítio, boro, carbono, nitrogênio, oxigênio, silício, cloro, enxofre e tálio.

"Por mais de 150 anos os estudantes aprenderam a usar os pesos atômicos padrão - um valor único - encontrados na orelha dos livros didáticos de química e na Tabela Periódica dos elementos," comenta o Dr. Michael Wieser, da Universidade de Calgary, no Canadá e membro da IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada).

Contudo, explica ele, conforme a tecnologia foi evoluindo, os cientistas descobriram que aqueles números tão bem decorados não são tão estáticos quanto se acreditava anteriormente.

As modernas técnicas analíticas conseguem medir o peso atômico de vários elementos com altíssima precisão.

E essas pequenas variações no peso atômico de um elemento são importantes não apenas nas pesquisas científicas, mas também em outras atividades práticas.

Por exemplo, medições precisas da abundância dos isótopos de carbono podem ser usadas para determinar a pureza e a origem de alimentos como a baunilha ou o mel.

Medições dos isótopos de nitrogênio, cloro e outros são utilizadas para a detecção de poluentes em rios e águas subterrâneas.

Nas investigações de doping nos esportes, a testosterona, que melhora o desempenho dos atletas, pode ser identificada no corpo humano porque o peso atômico do carbono na testosterona humana natural é maior do que na testosterona farmacêutica.

Os pesos atômicos destes 10 elementos agora serão expressos em intervalos, com limites superiores e inferiores.

Por exemplo, o enxofre é conhecido por ter um peso atômico de 32,065. No entanto, o seu peso atômico real pode estar em qualquer lugar no intervalo entre 32,059 e 32,076, dependendo de onde o elemento é encontrado.

"Em outras palavras, o peso atômico pode ser utilizado para identificar a origem e a história de um determinado elemento na natureza," afirma Wieser.

Elementos com apenas um isótopo estável não apresentam variações em seu peso atômico. Por exemplo, o peso atômico padrão do flúor, alumínio, sódio e ouro são constantes, e seus valores são conhecidos com uma precisão acima de seis casas decimais.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

VSWR, ROE, Realação de Onda Estacionária

Nos bons livros de telecomunicações sempre encontramos a sigla VSWR (Voltage Standing Wave Ratio), ou em português, ROE (Relação de Ondas Estacionárias). Seu conceito é simples, porém as fontes geralmente dificultam seu entendimento. É por isso que este artigo propõe explicar, de forma clara e objetiva, um dos vilões de várias literaturas: o VSWR ou ROE.

Basicamente, a ROE é uma forma de se medir o casamento de uma antena com sua fonte de sinal. Exemplo: quando toda a energia gerada é transferida para a antena (modelo ideal), obtemos um ROE de 1:1 (um para um). Ou seja, um casamento perfeito. Na prática isto não ocorre, pois sempre existirão perdas.

No mundo real vemos valores como 1,50:1. Isto significa que o sistema consegue transferir uma quantidade ótima de sua energia para a antena (algo em torno dos 90%).

As perdas são comumente observadas na linha de transmissão (cabo ou guia de onda) localizada entre a fonte e a antena. Não é a toa que devemos escolher com cuidado os cabos de nossas instalações. Quanto melhor, menor a perda. E mais: infiltração de água e maus tratos (dobramentos, etc) contribuem, e muito, para um alto e desagradável valor de ROE. Cuidado, ok?

Simples, não?

É isso…

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Telas 3D holográficas

Pesquisadores da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, desenvolveram um sistema holográfico capaz de transmitir uma série de imagens 3D realísticas em tempo quase real.

A projeção holográfica cria imagens realmente 3D, ao contrário dos mecanismos utilizados no cinema e nas TVs 3D. Por isso, a holografia dispensa o uso de óculos ou qualquer outro aparato para visualização.

A tecnologia é a mais promissora para tornar realidade as projeções vistas, por exemplo, no filme Guerra nas Estrelas, principalmente na famosa cena onde o robô R2D2 mostra a imagem da Princesa Leia flutuando no ar.

Mas o ritmo de desenvolvimento da holografia tem-se mostrado mais lento do que se esperava inicialmente.

sábado, 28 de agosto de 2010

Memória de plástico usa spin do elétron para guardar dados

Fazendo uma ponte entre a spintrônica e a eletrônica orgânica, cientistas criaram a primeira memória de computador feita de um material plástico e que utiliza o spin dos elétrons para guardar os dados.

Considerada como uma alternativa promissora à microeletrônica atual, a spintrônica permite armazenar mais dados em menos espaço, processar esses dados mais rapidamente e consumir muito menos energia, virtualmente eliminando o problema do aquecimento dos computadores.

Já a eletrônica orgânica, que usa materiais poliméricos, ou plásticos, já fez sua estreia no mercado na forma de telas para celulares, mas deverá fazer muito mais, provavelmente tornando-se a base das telas flexíveis e de enrolar e dos circuitos eletrônicos dobráveis.

Arthur Epstein e seus colegas da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, descrevem o material usado para construir a nova memória como um híbrido de um semicondutor feito de materiais orgânicos e um polímero semicondutor magnético.

O protótipo é formado por uma fina tira de um ímã orgânico colocada sobre outra tira de um ferromagneto metálico, sendo ambas ligadas a dois conectores elétricos.

O polímero magnético semicondutor é o vanádio tetracianoetanido, o primeiro magneto de base orgânica a funcionar acima da temperatura ambiente.

Os elétrons passam para o polímero e um campo magnético os orienta como spin para cima ou spin para baixo. Os elétrons podem então passar para a camada magnética convencional, mas somente se os spins dos elétrons estiverem com a mesma orientação. Se não, a resistência é muito alta para que eles passem. Assim, os pesquisadores puderam ler os dados de sua memória de spins baseado em se a resistência era alta ou baixa.

"Nossa maior conquista é que nós usamos este ímã semicondutor à base de polímeros como um polarizador de spin - o que significa que podemos salvar os dados nele usando um pequeno campo magnético - e como um detector de spin - ou seja, podemos ler os dados de volta," explica Epstein. "Agora estamos mais perto de construir um dispositivo feito inteiramente de material orgânico."

A "memória spintrônica orgânica" é uma ponte entre os computadores atuais - eletrônicos (com base no elétron) e feitos de semicondutores - e uma sonhada geração de computadores orgânicos - spintrônicos (com base no spin do elétron) e feitos com materiais poliméricos (ou plásticos).

Alterar o spin de um elétron requer muito pouca energia e praticamente não produz calor. Isso significa que os dispositivos spintrônicos aquecerão menos e poderão funcionar com baterias menores dos que as usadas nos aparelhos atuais. E, sendo inteiramente de plástico, têm o potencial para serem leves e flexíveis.

Sendo uma pesquisa de fronteira, a nova memória atualmente ainda é uma prova de conceito, não estando pronta para ser inserida em computadores reais.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

TV digital e internet serão convergentes e complementares no Brasil

O assessor especial da Presidência da República para a área de políticas públicas em Comunicação, André Barbosa, disse que a TV digital não concorrerá com a internet no Brasil, ao contrário do que está ocorrendo na Europa e nos Estados Unidos.

Segundo ele, no Brasil essas tecnologias serão convergentes e complementares.

"O Brasil adotou uma posição diferente da que vem sendo praticada em países europeus e nos Estados Unidos, que é a de dar fim à comunicação aberta e de estimular as TVs pagas", disse Barbosa à Agência Brasil.

"Eles vêm, ainda que aos poucos, caminhando no sentido de pôr fim à comunicação aberta e gratuita. E acreditam que, no futuro, internet e televisão se fundirão até se tornarem a mesma coisa. Nós não pensamos assim," prosseguiu.

"Broadcasting [TV] e banda larga [internet] não são a mesma coisa. Uma coisa é você fazer uma conexão que parte de um ponto específico e vai para todos os demais pontos. Outra coisa é você conectar um ponto a outro. Essas tecnologias podem até assimilar recursos uma da outra, mas não têm como se tornarem a mesma coisa, até porque a internet não vai substituir a produção audiovisual das TVs, que tem por base o cinema," prevê Barbosa.

Ele disse ainda que a tecnologia nova não vai substituir a antiga porque elas podem ser convergentes e complementares. "Ao ser integrada à banda larga [na forma como o padrão adotado pelo Brasil], as TVs digitais passarão a ser também uma ferramenta de inclusão digital bastante eficiente por já estarem presentes em diversos lares".

Braço robótico de plástico dispensa eletricidade e motores

Cientistas chineses construíram um braço robótico simples, mas extremamente forte, que não usa motores e nem qualquer controle eletrônico.

Como dispensa inteiramente as conexões físicas e elétricas, o braço robótico representa uma prova de conceito extremamente promissora para o desenvolvimento de manipuladores biocompatíveis ou para a coleta de amostras ambientais.

E não é tudo. Construído com um músculo artificial especial, o funcionamento do braço robótico é inteiramente controlado com luz visível.

O braço robótico é formado inteiramente por uma fita composta por duas camadas de plástico. O primeiro é o bem conhecido e inerte polieteno.

Mas o segredo está no segundo polímero, um tipo de músculo artificial chamado polímero de cristal líquido reticulado, ou CLCP (Cross-linked Liquid Crystalline Polymer).

Quando é iluminado com luz azul, o CLCP se contrai, forçando a camada de polieteno ao qual está grudado, o que faz com que toda a fita se dobre. Assim que a luz é desligada, o comportamento do músculo artificial é revertido e o braço volta à posição original.

A equipe do Dr. Yanlei Yu, da Universidade Fudan, uniu estruturas adequadamente dimensionadas para formar um ombro, um cotovelo e uma mão, formando um braço robótico totalmente funcional.

A operação do mecanismo pode ser totalmente controlável, bastando iluminar seletivamente as diversas porções feitas com fitas independentes de músculo artificial.

Os pesquisadores relatam em seu artigo que seu microrrobô é capaz de levantar objetos pesando 10 vezes a massa combinada de todos os seus componentes.

A força por unidade de área que ele gera alcança 300 kPa - para comparação, os músculos do corpo humano produzem 320 kPa.

Os pesquisadores apontam que, ao converter a luz diretamente em movimento mecânico, seu microrrobô poderá ser usado em micromanufatura, manipulando pequenas peças em linhas de produção, simplificando-as e reduzindo o consumo de energia.

sábado, 14 de agosto de 2010

COLED: LED orgânico com cavidade óptica bate todos os recordes

Primeiro foram os diodos emissores de luz, ou LEDs (Light-Emitting Diode). Depois surgiram os ainda mais promissores LEDs orgânicos, ou OLEDs, que têm tudo para superar os LEDs inorgânicos tradicionais, e custando muito menos.

Agora entra um novo personagem na busca por formas mais eficientes de iluminação. São os COLEDs (Cavity Organic Light-Emitting Diode), projetados pela equipe do Dr. Yijian Shi, do Instituto SRI, uma entidade de pesquisas sem fins lucrativos, localizada nos Estados Unidos.

Esses novos LEDs orgânicos utilizam cavidades ópticas, espelhos paralelos e contrapostos que evitam a fuga de fótons para outros pontos que não a direção de saída do dispositivo, por onde sua luz é emitida.

Segundo os pesquisadores, as cavidades ópticas, usadas em conjunto com os LEDs orgânicos, feitos de polímeros, resultaram em uma emissão de luz cinco vezes maior do que os melhores OLEDs demonstrados até agora.

Embora ainda estejam no estágio inicial de desenvolvimento, os cálculos dos pesquisadores dão conta de que os COLEDs poderão ser duas vezes mais eficientes do que as atuais lâmpadas fluorescentes compactas, ou PL. Mesmo superando largamente as lâmpadas incandescentes, as lâmpadas PL têm encontrado restrições devido ao vapor de mercúrio contido em seu interior.

O novo COLED alcançou uma emissão de 30 lúmens por watt de energia consumida ao emitir luz azul, mais do que qualquer outro OLED já construído até hoje.

Para a luz verde, os pesquisadores alcançaram 80 lúmens por watt, cerca de três vezes mais do que um OLED tradicional.

Para produzir a luz branca necessária para a iluminação tradicional, é necessário mesclar as estruturas emissoras nas cores vermelha, verde e azul. Como o azul é o mais problemático de todos, os pesquisadores acreditam que estão no caminho certo com o seu COLED azul de 30 lúmens.

O próximo passo é justamente juntar as três fontes de luz para gerar um COLED capaz de emitir luz branca. Os pesquisadores afirmaram que esperam ter o produto pronto para uso até o ano que vem.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Antenas inteligentes prometem nova geração de TVs digitais.

Antenas inteligentes, bem como o uso de uma técnica chamada equalização adaptativa, poderão ser utilizadas para as transmissões de telefonia celular e TV digital, trazendo uma melhor qualidade de recepção e uma maior taxa de transferência de dados mais elevada.

Esta é a conclusão da pesquisa realizada pelo engenheiro eletricista Marcelo Augusto Costa Fernandes, da Unicamp.

Segundo o pesquisador, os atuais sistemas de comunicação sem fio já estão operando próximas de sua capacidade máxima, e sua expansão vai passar necessariamente pelo uso intensivo de arranjos de antenas inteligentes.

O estudo resultará em melhorias de uso imediato para a recepção dos sinais dos sistemas de comunicação CDMA (Acesso Múltiplo por Divisão de Código) - utilizado na terceira geração de celulares de banda larga - e OFDM (Orthogonal Frequency-Division Multiplexing) - usado na TV digital e em outros sistemas de comunicações.

"A situação atual é apenas a ponta do iceberg, pois até as previsões menos otimistas apontam para um crescimento significativo das comunicações sem fio nos próximos anos. São poucas as pessoas hoje que estão usando transmissão de dados via celular e, seguramente, esse mercado vai explodir," prevê Marcelo.

O mesmo raciocínio, segundo ele, vale para a expansão da TV digital. A situação ganhou tanta importância que o governo federal voltou a bancar projetos nessa área, visando melhorar a recepção dos sinais em ambientes internos e em receptores móveis de alta velocidade.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Realidade aumentada, de truque barato a tecnologia inovadora

Tantas vezes alvo da ficção científica, a realidade aumentada parece estar agora em todo lugar. Mas será que o que nos mostram é mesmo RA?

A realidade aumentada, que tantas vezes foi alvo da ficção científica, está aqui, ali e em todo lugar. Uma busca no Google News traz cerca de 700 artigos recentes sobre a tecnologia e as empresas que dizem oferecê-la.

O que é realidade aumentada? Em poucas palavras, ela trata da inserção de conteúdo gerado pelo usuário em nosso campo de visão – uma combinação capaz de nos contar mais do que vemos.

Em algum momento no futuro, poderemos ter parabrisas, máscaras de mergulho e até óculos capazes de nos dar informações sobre o que vemos.

Por exemplo, um parabrisas com um sistema de realidade aumentada poderia reconhecer prédios e identificá-los para nós no próprio parabrisa, fornecendo indicações de direção passo a passo, informações de sinais de trânsito e alertas sobre situações de perigo adiante.

Óculos poderiam usar uma câmera embutida na armação, cuja imagem fosse visível apenas a nós, para identificar pessoas, informar seus nomes e dizer quando foi que os encontramos pela última vez.

Lembra-se da “visão de Exterminador”? Os filmes da série “O Exterminador do Futuro” mostrava o mundo a partir da perspectiva do robô interpretado por Arnold Schwarzenegger. Veículos, pessoas e objetos eram identificados instantaneamente dentro de seu ângulo de visão. Havia também análises: o robô calculava as probabilidades, como ameaças e baixas, em tempo real, e mostrava a informação sobre aquilo que estava olhando.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

TV Digital: Consórcio tem interesse em fabricar conversor barato

A iniciativa do governo de incluir o Fórum SBTVD nas discussões sobre a produção de conversores para TV Digital, interativos, e com preço final para o consumidor abaixo dos 200 reais, já rende bons frutos. Hoje, o assessor especial da Presidência da República para a Área de Políticas Públicas em Comunicação, André Barbosa, anunciou que, no próximo dia 20, receberá de um consórcio de empresas brasileiras a proposta para produção de cinco milhões de conversores da TV digital já com o Ginga embarcado.

“Depois que fiz a exposição no Fórum, fui surpreendido pela iniciativa de pequenas e médias empresas, produtoras de conversores, de montar um consórcio para terem escala e, assim, conseguirem melhores condições para captação de recursos no BNDES, compra de componentes e licenciamento da implementação do middleware, na sua versão padrão”, afirma André Barbosa.

A partir da análise das planilhas de custos desse consórcio, o governo decidirá os incentivos iniciais que poderão ser dados ao programa. De antemão, está descartada a possibilidade de subsidiar todo o equipamento. “Não vamos fazer como a Argentina, que exerceu o poder de compra do governo para alavancar a indústria. O que nós queremos é criar condições para que o mercado cresça de forma sustentável, através da criação de políticas industriais”, diz o assessor.

Segundo ele, o que o governo quer fazer é política pública através da TV Digital e da banda larga. “São dois projetos que se somam lá na frente, para tirar proveito do poder interativo da internet e da simultaneidade da TV”, afirma.

Fonte: IDG Now!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Projeto do MIT quer ampliar em até 1000 vezes velocidade da web

Pesquisadores do MIT (Massachussetts Institute of Technology) anunciaram o desenvolvimento de um projeto voltado a acelerar o tráfego de dados na internet de 100 a 1000 vezes. Junto com essa perspectiva vem a possibilidade de permitir o acesso de banda larga a preços bem mais baratos.

Professor de ciência da computação e de engenharia elétrica no MIT, Vincent Chan lidera a equipe de pesquisas e aponta para o gargalo nessa transformação: os roteadores, responsáveis pelo encaminhamento do tráfego na Internet. Para Chan, a solução é substituir os sinais elétricos dentro dos equipamentos por sinais óticos. Isso, além de acelerar a transmissão de dados, reduz drasticamente o consumo de energia.

Sobre o projeto do MIT, o professor esclarece: “Hoje em dia, quem sofre para baixar 100MB de dados da internet poderia, com a mão nas costas, transferir 10GB”.

Ainda de acordo com Chan, o mercado está à beira de um grande gargalo na internet, provocado por computadores cada vez mais robustos, aumento no número de downloads e aplicativos cada vez mais robustos. “Acho que a internet estará lenta demais daqui a três ou cinco anos”, projeta o professor.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Tecnologia Blu-ray terá disco de 128 GB

Capacidade é mais que o dobro da atual, de 50 GB; mídia será voltada a backups e vídeo HD.
A Blu-ray Disk Association anunciou na quarta-feira (30/6) que deixará de priorizar a distribuição de filmes e concentrará seus esforços no mercado de backup (cópias de segurança) e na gravação de conteúdo em alta definição.

O primeiro sinal da nova proposta foi o lançamento, na semana passada, de um novo disco chamado BDXL, com capacidade para até 128 gigabytes – antes, o máximo era 50 gigabytes. O novo formato utiliza mais camadas de armazenamento a fim de aumentar o espaço disponível para gravar dados, afirmou Andy Parson, do comitê de promoção da associação.

Segundo o executivo, a intenção é de satisfazer o mercado corporativo e de entretenimento. O BDXL poderá ser usado em aparelhos que gravam conteúdos televisivos de alta definição e, para as empresas, para arquivar informações relevantes e confidenciais, de imagens a vídeos.

A má notícia é que o formato não será compatível com os aparelhos atuais. Por mais que milhões de tocadores de discos Blu-ray tenham sido vendidos, possivelmente, novos terão que ser comprados.

No entanto, o antigo disco de 50 gigabytes deve ser suficiente para a maioria dos filmes em alta definição, mesmo os em 3D, diz Parson. Ele insiste que o BDXL é direcionado principalmente a empresas que precisam de maior confiabilidade, já que, enquanto discos rígidos são passíveis de erro, o novo Blu-ray é capaz de preservar os dados por décadas.

Não há uma previsão de quando o novo formato terá hardwares compatíveis nas lojas, mas a associação acredita que mesmo notebooks estarão aptos a suportá-lo em breve.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Cálculo de atenuação no espaço livre

Mas o que vem a ser isto? É que sempre que um sinal de RF é transmitido ele sofre atenuações. Duas características importantes para saber quanto de atenuação este sinal sofrerá são relativas a freqüência dos mesmo e a distância que ele irá percorrer. Este cálculo não leva em consideração obstáculos.

Veja a fórmula:

Ao = 28,1 + 20log d (Km) + 20log f (Mhz) - Em relação a dBd.

ou

Ao = 32,4 + 20log d (Km) + 20log f (Mhz) - Em relação a dBi.


Onde: Ao = atenuação no espaço livre.
d = distância que deve ser colocada em Km.
f = freqüência que deve ser colocada em Mhz.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Cálculo de uma impedância de uma linha bifilar

Mas o que é uma linha bifilar? É uma linha formada por dois condutores, isolados ou não, que mantém sempre a mesma distância entre eles.
Onde se usa isto? Este tipo de linha é utilizado até hoje para conectar uma antena externa com uma tv por exemplo. É aquela fita chata, com um fio em cada lado. Ela também é usada para a conexão de transmissores com suas antenas, principalmente em transmissores de ondas médias e curtas, mas nestes casos são construídas de acordo com a impedância e potência desejada.

Aqui está a fórmula:

Zo=276/ raiz quadrada de E x log 2D/d

onde: Zo = impedância da linha
E = constante dielétrica (ar = 1, polietileno = 2,3).
D = espaçamento entre os condutores
d = diâmetro dos condutores.

Este mesmo tipo de cálculo se aplica em cabos coaxiais. Geralmente encontramos cabos coaxiais com impedância de 75 Ohms (mais usados em recepção) e 50 Ohms (mais usados em transmissão).

Para calcularmos a impedância destes cabos utilizamos a expressão:

Zo = 138/raiz quadrada de E x log D/d

Onde: Zo = impedância do cabo.
E = constante, a mesma anterior.
D = diâmetro interno do condutor externo, geralmente uma malha trançada.
d = diâmetro externo do condutor interno ( em cabos de 75 Ohms é um fio rígido e em cabos de 50 Ohms são fios trançados).

Observações:

- Existem muitos tipos de cabos coaxiais, para diversas aplicações e que podem ter características mecânicas relativamente diferentes.
- Hoje em dia a fita chata já está quase totalmente substituída por cabos coaxiais de 75 Ohms na ligação entre antenas externas e tvs.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Cálculo de atenuação no espaço livre

Mas o que vem a ser isto? É que sempre que um sinal de RF é transmitido ele sofre atenuações. Duas características importantes a quanto de atenuação este sinal sofrerá são relativas a freqüência dos mesmo e a distância que ele irá percorrer. Este cálculo não leva em consideração obstáculos.

Veja a fórmula:

Ao = 28,1 + 20log d (Km) + 20log f (Mhz) - Em relação a dBd.

ou

Ao = 32,4 + 20log d (Km) + 20log f (Mhz) - Em relação a dBi.


Onde: Ao = atenuação no espaço livre.
d = distância que deve ser colocada em Km.
f = freqüência que deve ser colocada em Mhz.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Mas o que é dBd e dBi?

São padrões adotados para facilitar o cálculo. Dizemos que dBd é o ganho de uma antena (a capacidade que ela tem de concentrar um sinal) em relação a uma antena dipolo. E dBi é o ganho de uma antena em relação a uma antena isotrópica, ou seja, uma antena que fosse capaz de transmitir igualmente para todos os lados (este tipo de antena não existe na prática, mas este termo dBi é usado para cálculos).

Mas o que é uma antena dipolo? Uma antena dipolo é o tipo mais simples de antena. São duas hastes com o comprimento de ¼ de onda ligados uma ao lado da outra (veja figura abaixo) no centro das duas hastes (ponto X) é que é ligado o cabo que irá levar o sinal captado até o receptor ou entregará o sinal proveniente do transmissor.


¼ de onda------------------------ X ------------------------- ¼ de onda

Este tipo de antena transmite ou recebe dos dois lados, o lado que você está vendo e o outro, e não transmite para as extremidades.
Já uma antena isotrópica seria como um ponto que transmitiria para todos os lados.
Às vezes quando compramos uma antena no manual está escrito o ganho dela expresso em dBi ou dBd, para convertermos um em outro é só aplicar a equação:

dBi = 2,15 + dBd.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

TV - Qualidade Total

O Mitsubishi HDTV é o primeiro televisor de alta definição a laser do mundo. O aparelho, lançado em abril de 2006, impressiona não somente pelo visual inovador, mas também pela qualidade da imagem. A gama de cores oferecida é quase duas vezes maior que a de um aparelho de tela de cristal líquido (LCD), o que confere ao televisor uma definição nunca antes alcançada. O preço do Mitsubishi HDTV varia de acordo com o tamanho e o modelo do aparelho, mas uma televisão de 62 polegadas pode ser encontrada, em média, por 4 000 dólares. O televisor ainda não está à venda em lojas brasileiras, mas há opções de encomenda pela internet.