quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Implantable electronics


Forget wearable electronics -- 2013 was a banner year for electronics designed to work from inside the body. Scientists developed biodegradable circuits that could one day destroy microbes with heat to help heal a wound and dissolve after they've done their jobs. They invented flexible electronic tattoos that could be loaded with enough sensors to make your FitBit seem like a clunky piece of junk. And now we have tiny LED probes and a stretchy foil made of gold nanoparticles that can measure and manipulate the brain. Your cyborg future just got a little closer.
 
 
Image: John Rogers, University of Illinois/Beckman Institute
By Wired.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Diferenças e Similaridades dos Transmissores Analógicos e Digitais


          Com o início das transmissões digitais terrestres em cidade de todo e Brasil, uma pergunta está na cabeça de todos os profissionais que trabalham com RF (rádio freqüência), ou seja, os transmissores.
 
 
          A principal diferença está no estágio modulador. No caso do Transmissor Analógico, o modulador gera as portadoras de vídeo e áudio moduladas em FI, ou seja, na banda de 41 a 47 MHz. Essa FI é depois convertida para o canal designado de transmissão que é então amplificado até a potência nominal.

           No caso do Transmissor Digital, o modulador digital também gera uma FI com freqüência central de 44 MHz, porém a modulação não é mais com as portadoras de vídeo e áudio, a primeira modulando em amplitude e a segunda modulando em freqüência. Essa FI utiliza a modulação OFDM onde inúmeras portadoras (5617 no modo 3 ISDB-T) na mesma largura de banda de FI (6 MHz) e pode transportar a informação digital a taxas de até ~20 Mbps. Uma outra característica importante é o aproveitamento espectral.

           Na figura abaixo, pode-se observar o espectro de um canal digital sobreposto ao espectro de um canal analógico. Fica evidente que o transmissor digital ocupa praticamente todo o espectro disponível. Isso, aliado à maior sensibilidade dos receptores digitais justifica a possibilidade de utilizar para a mesma área de cobertura uma potência dez vezes menor do transmissor digital em relação ao analógico.


 
 
 
          Outra característica importante será a maneira de se efetuar medidas nos dois tipos de transmissores. Nos transmissores analógicos, utiliza-se uma série de sinais de vídeo de teste como o stair-case, multiburst, pulso 2T e 20T. Com esses sinais e um demodulador padrão, pode-se avaliar a qualidade da transmissão.



          No transmissor digital isso não será mais possível, uma vez que a informação estará toda em forma de bits e a qualidade da transmissão será avaliada em termos da taxa de erro de bit. A análise visual que pode ser feita na transmissão analógica também não será mais possível na transmissão digital, uma vez que a imagem digital ou é perfeita ou não teremos imagem.
 
         
Em resumo, para aqueles que trabalham em transmissão, os princípios básicos são os mesmos, ou seja, a informação é digital, porém o resultado final da modulação digital é analógica.
Abaixo tem-se um resumo das diferenças entre os dois sistemas:
 
 


quinta-feira, 7 de março de 2013

Brasil já dispõe de tecnologia para transmissões em ultra HD

Ultra HD

O Brasil já dispõe da infraestrutura necessária para transmissões em ultra-alta definição (ultra HD).
Também conhecida como 4k, a tecnologia permite gerar imagens em resolução quatro vezes maior que a de imagens em full HD.
O sistema foi testado com a realização da primeira transmissão em tempo real de uma cirurgia em ultra HD.
"O projeto não contempla a aplicação da tecnologia 4K em uma área específica. Fizemos agora uma demonstração relacionada com telemedicina, mas pretendemos ampliar para outras áreas como astronomia, cinema digital, dança etc.", explica o gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Leandro Ciuffo.

Telemedicina em 4k

A cirurgia cardíaca foi realizada em Natal, no Hospital Universitário Onofre Lopes, integrante da Rede Universitária de Telemedicina (Rute), e transmitida para o Laboratório de Realidade Virtual da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Foram testados o protótipo de equipamento para reprodução (player) e transmissão (streamer) em 4K que integra o projeto Visualização Avançada, financiado RNP.
Os laboratórios foram escolhidos para o experimento porque, além de estarem conectados à rede Ipê - infraestrutura de internet de alta capacidade gerida pela RNP - também possui projetores 4K.
A transmissão, acompanhada remotamente por núcleos da Rute, foi aprovada por pesquisadores ligados tanto à área médica como tecnológica.
"Os médicos e alunos puderam perceber detalhes da cirurgia que muitas vezes não são percebidos nem mesmo pela equipe médica na sala de cirurgia. Imagine visualizar um coração ampliado com 2 metros de largura", observa Ciuffo.
Agora que a tecnologia já foi testada, ela passa a estar disponível para utilizações práticas, dependendo apenas de investimentos para sua popularização:
"A aplicação dessa tecnologia em outros hospitais, por exemplo, depende de investimentos que precisam ser feitos pelo governo ou pelos próprios hospitais para instalar os equipamentos necessários e capacitar pessoal".

Rede Rute

A Rede Rute possui 73 núcleos inaugurados e em plena operação, localizados em hospitais universitários e de ensino de todo o Brasil.
A rede está integrada ao Programa Telessaúde Brasil Redes, uma iniciativa do Ministério da Saúde que busca melhorar a qualidade do atendimento e da atenção básica no Sistema Único da Saúde (SUS).
Os núcleos são dotados de equipamentos de ponta para comunicação em tempo real e são conectados à infraestrutura de rede de alto desempenho operada pela RNP.
Atualmente, a rede possui 50 Grupos de Interesse Especial em várias especialidades e subespecialidades da saúde em plena operação com 600 sessões por ano de vídeo e teleconferências.
Isso representa uma média diária de duas a três sessões científicas com a participação de 300 instituições, inclusive algumas da América Latina.
Em 2012, a iniciativa recebeu a qualificação de melhor prática em telemedicina pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL).

sábado, 2 de março de 2013

TV paga tem até abril para desocupar faixa do 4G

          Brasília – As empresas de TV por assinatura que prestam serviço nos municípios sede da Copa das Confederações não poderão, a partir de 12 de abril deste ano, usar as faixas destinadas à quarta geração da telefonia móvel (4G). A determinação foi feita hoje (1º) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Caso descumpram a medida anunciada, as empresas poderão ter as licenças de funcionamento suspensas e as estações lacradas.
          As prestadoras dos serviços de TV por assinatura deverão notificar seus clientes por escrito sobre eventuais impactos que a mudança poderá causar. Caso algum canal seja retirado do pacote contratado, o cliente terá direito a abater o valor na mensalidade ou a pedir a substituição por outro do mesmo gênero. Além disso, a empresa não poderá onerar o assinante que, por esse motivo, queira rescindir o contrato.
          Em nota, a Anatel explica que, segundo cronograma do edital de licitação da faixa de 2,5 giga-hertz (GHz), as cidades-sedes da Copa das Confederações estarão cobertas por 4G até 30 de abril de 2013. Uma resolução publicada em 2010 (nº 544) estabeleceu o prazo de 30 de junho de 2013 para que as operadoras de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal (MMDS) desocupem as faixas de 2.510 mega-hertz (MHz) a 2.570 MHz e de 2.630 MHz a 2.690 MHz, que serão utilizadas para o 4G.
          MMDS é uma tecnologia sem fio usada em redes de banda larga ou como método alternativo de recepção de programação de televisão a cabo.
 
 
• Sexta-feira, 01 de março de 2013 - 15h24

sexta-feira, 1 de março de 2013

TV digital permitirá acesso a serviços bancários

TV com Ginga

         A TV digital no Brasil terá novidades a partir deste ano.
         Como contrapartida aos incentivos fiscais que estão recebendo, os fabricantes de televisores serão obrigados a produzir aparelhos com o padrão de interatividade estabelecido pelo governo.
         A medida começa a valer já em 2013.
         A meta é de que 90% dos televisores comercializados no país cheguem aos consumidores com o sistema Ginga instalado até 2014.
         O sistema Ginga, que foi implementado em 2007, quando entrou em operação o Sistema Brasileiro de TV Digital, traz novas funções ao ambiente da TV.
         O programa, que é um software livre nacional, possibilita que o telespectador faça bem mais do que consultar informações sobre a programação.
Banco pela TV

         Uma das novas aplicações para a televisão digital é o t-banking - serviços bancários pela TV - que utiliza um sistema desenvolvido pela empresa TQTVD, do Rio de Janeiro.
         A ferramenta é compatível com o modelo operacional brasileiro para acesso seguro a serviços bancários, com a diferença de que tudo é feito através do controle remoto.
         O próximo passo deverá ser a integração da TV com os tablets e smartphones.
         "Acreditamos que o público possa pesquisar informações no tablet ou no smartphone enquanto assiste à televisão," explica David Britto, diretor técnico da TQTVD.
         Estão previstas também funções de compra de produtos pela internet.
         As mudanças fazem parte do processo de migração das transmissões analógicas para as digitais, que deve ser concluído em 2016.



Com informações da FINEP - 07/02/2013

Frequência da tecnologia 4G está ocupada em 885 cidades

         Upgrade

        O sinal de televisão analógica terá que ser desligado em 885 municípios brasileiros para possibilitar o uso da faixa de 700 megahertz (MHz) pela tecnologia de banda larga móvel de quarta geração (4G).
         Segundo o secretário de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Genildo Lins, essas cidades concentram entre 60% e 70% da população do país.
         "Não é muita coisa se for pensar em quantidade de municípios, mas é muita coisa em quantidade de população", disse Lins,
         Segundo ele, nessas cidades o desligamento do sinal de televisão analógico deve começar em 2015.
Leilão 4G

         O leilão para destinar a faixa de 700 MHz para a tecnologia 4G deve ocorrer no ano que vem.
         A faixa de 700 MHz é uma das possibilidades para a oferta de 4G no país. No ano passado, o governo licitou a faixa de frequência de 2,5 gigahertz (GHz), também para essa tecnologia, que já começou a ser oferecida em algumas cidades.
         Atualmente, a faixa é ocupada por emissoras de televisão analógica, que vão precisar digitalizar suas transmissões antes de desocupar o espectro.
         Já o conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Jarbas Valente, disse que o governo vai garantir o acesso à televisão aberta, mesmo que isso signifique destinar menos espaço para as operadoras de telefonia oferecerem o 4G.
         Segundo ele, uma das possibilidades para desocupar mais rapidamente a faixa de 700 MHz é migrar as emissoras para canais de UHF, antes mesmo da digitalização do sinal.
 
 
Com informações da Agência Brasil - 21/02/2013