sábado, 31 de dezembro de 2011

TVs terão ferramenta de interatividade a partir de 2012

Software livre

          A partir do ano que vem, a maioria dos aparelhos de televisão fabricados na Zona Franca de Manaus deverá estar equipada com o Ginga, uma ferramenta que permite a interatividade na TV digital brasileira.
          O programa, que é um software livre nacional, possibilita que o telespectador consulte informações sobre a programação, faça compras e acesse dados bancários pela televisão.
          Pelo menos 75% dos televisores deverão vir com o Ginga a partir de 2012. A partir de 2013, todos os aparelhos terão que trazer o software.
          Quem comprar os televisores com o Ginga poderá pagar até R$ 80 mais, segundo o secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Genildo Lins. Mas ele acredita que o valor poderá ser absorvido pelas empresas.
          Até o fim do ano, deverá ser autorizada a transmissão do sinal digital para todas as 400 geradoras do país, que são responsáveis pela produção de conteúdo.
A previsão é que até 2016 todos os canais com sinal analógico já tenham sido digitalizados.

Rádio digital

          O governo trabalha também na implantação do sistema de rádio digital no país.
          Até o fim do ano, a equipe técnica do Ministério das Comunicações deverá ter definido qual o melhor sistema para ser utilizado no Brasil.
          Até agora, só o sistema europeu foi testado. O americano, que também se apresentou, não mandou os equipamentos para teste. O prazo para o envio dos equipamentos para serem avaliados termina em março.
          Depois dos testes, o governo ainda tem que trabalhar para a implantação da indústria que irá fabricar os novos aparelhos de rádio que receberão o sinal digital.

Rádios comunitárias

          Um dos mecanismos para impulsionar a adoção do rádio digital serão as rádios comunitárias. A intenção do governo é ter, até o final de 2013, pelo menos uma rádio comunitária funcionando em cada município brasileiro.
          "Isso é democratização da informação. A comunidade local tem o direito de ter uma voz, de se comunicar, de emitir a sua opinião".
          O ministério já lançou avisos de habilitação de rádios comunitárias para quase todas as cidades, com exceção de seis municípios na região metropolitana de São Paulo, por inviabilidade técnica devido ao congestionamento do espectro na região.

Fonte: iT.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Tempo mundial pode mudar em 2012

Mudanças no tempo mundial - Segundo bissextoSegundo bissexto
          O tempo, tal como o conhecemos hoje, poderá não ser exatamente o mesmo tempo nos séculos que virão.
          Tanto que os cientistas da área estão usando todo o seu tempo durante as festas de fim de ano para discutir uma nova definição da escala de tempo do mundo: o chamado Tempo Universal Coordenado (UTC).
          E a principal questão em debate é o segundo bissexto - mais especificamente, a abolição do segundo bissexto.

Tempo tecnológico

          Enquanto todo o mundo presta atenção aos anos bissextos, poucos sabem que uma "ajeitada" muito mais frequente no tempo, mas muito mais irregular, é feita constantemente.
         Uma mudança que é essencial para manter o bom funcionamento dos sistemas de GPS, das telecomunicações, e até dos arquivos que você transfere pela internet.
         O segundo bissexto surgiu no início da atual era tecnológica, em 1972. Ele é adicionado para manter a escala de tempo medida pelos relógios atômicos em fase com a escala de tempo baseada na rotação da Terra.
         A razão para isto é que, enquanto os relógios atômicos, que usam as vibrações dos átomos para contar os segundos, são incrivelmente precisos, a Terra não é um cronometrista tão confiável quanto se acreditava - isto graças a uma ligeira oscilação que ela sofre conforme gira sobre seu próprio eixo. 
         "Desde a década de 1920 já se sabe que o movimento da Terra não é tão constante como tínhamos pensado inicialmente," explica Rory McEvoy, curador de "horologia" do observatório de Greenwich, no Reino Unido.
         Essa variação natural da Terra significa que as horas medidas pelos relógios atômicos e as horas baseadas na rotação da Terra ficam cada vez mais defasadas conforme o tempo passa.
         Assim, a cada poucos anos, antes que essa diferença cresça mais do que 0,9 segundo, um segundo extra - o chamado segundo bissexto - é adicionado ao tempo oficial, para colocar novamente os dois em sincronia.
         "O Serviço Internacional de Rotação da Terra monitora a atividade da Terra, e eles decidem quando é apropriado adicionar um segundo bissexto em nossa escala de tempo," explica McEvoy.

Guerra do segundo

         Um dos maiores problemas é que, ao contrário dos anos bissextos, os segundos bissextos não são previsíveis. Eles são erráticos, porque as oscilações da Terra - o chamado balanço de Chandler - não é regular.
         Mas a tentativa de se livrar do segundo bissexto está causando um racha dentro da comunidade internacional que estuda o tempo, o que deverá ser decidido pelo voto, durante a Conferência Mundial de Radiocomunicações, da União Internacional das Telecomunicações (UIT), em janeiro de 2012, em Genebra.
         Uma pesquisa informal feita pela UIT no início deste ano revelou que três países - Reino Unido, China e Canadá - são fortemente contra a alteração do sistema atual.
         No entanto, 13 países, incluindo os Estados Unidos, França, Itália e Alemanha, querem uma nova escala de tempo que não tenha segundos bissextos.
         Mas, com quase 200 países membros, a grande maioria deles ainda terá que revelar o que realmente pensa sobre o tempo.
         O Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), em Paris, é a organização internacional de padronização que é responsável por manter o tempo do mundo.
         A organização acredita que o segundo bissexto deve acabar porque esses ajustes estão se tornando cada vez mais problemáticos para sistemas que precisam de uma referência estável e contínua de tempo.
         "Ele está afetando as telecomunicações, é problemático para a transferência de dados pela internet (como o Network Time Protocol, ou NTP), bem como dos serviços financeiros," diz o Dr. Arias Felicitas, diretor do BIPM.
         "Outra aplicação que está sendo realmente muito, muito afetada pelo segundo bissexto, é a sincronização de tempo nos Sistemas Globais de Navegação por Satélite (GNSS). Os GNSS exigem uma sincronização de tempo perfeita - e segundos bissextos são um incômodo," completa Felicitas.

Tempos divergentes

          Mas desacoplar o tempo civil da rotação da Terra também pode ter consequências a longo prazo.
          "[Se você eliminar os segundos bissextos] o UTC irá se afastar continuamente do tempo baseado na rotação da Terra, fazendo-os gradualmente divergirem por uma quantidade crescente de tempo. Algo terá que ser feito para corrigir essa divergência cada vez maior," explica Peter Whibberley, cientista do Laboratório Nacional de Física do Reino Unido.
          Em algumas décadas, isso equivaleria a um minuto de diferença. E, ao longo de centenas de anos, isso significaria uma diferença de uma hora entre o tempo dos relógios atômicos e a escala de tempo baseada na rotação da Terra.
          Em 2004, foi proposta a ideia da troca dos segundos bissextos por um salto de uma hora, a ser feita uma vez a cada alguns poucos séculos.
         Uma possível solução, se o segundo bissexto for abolido, seria atrelar essa "hora bissexta" às mudanças no horário de verão.
         "Os países poderiam simplesmente acomodar a divergência não adiantando os seus relógios na primavera, apenas uma vez a cada poucos séculos, assim você altera o fuso horário em uma hora para trazer de volta tempo civil em conformidade com a rotação da Terra," propõe o Dr. Whibberley.
Fonte: iT.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Monitor 3D da LG terá um milímetro de borda

       
          A LG acaba de apresentar seu novo monitor 3D. A revelação faz parte da tradição da empresa de anunciar seus próximos produtos antes da CES 2012, que acontecerá em janeiro.
          O LG DM92 tem painel IPS e reproduz conteúdo 3D. A tecnologia IPS permite movimento livre de borrões, imagem mais limpa, cores vivas, boa durabilidade e maior fidelidade de cores. Além disso, o consumo de energia é mais baixo. Mas o grande atrativo do monitor está na borda de apenas um milímetro de espessura nas laterais e no topo. Há também entrada HDMI e USB, para compartilhamento de conteúdo com dispositivos externos.
          Os modelos DM82 e DM52 também devem fazer parte da linha, mas sem a capacidade 3D. Eles estão disponíveis em 23 e 27 polegadas, respectivamente, e virão com alto-falantes embutidos. É provável que tenham o preço mais baixo por não reproduzir 3D.
          A previsão do lançamento mundial do LG DM92 é para fevereiro de 2012, mas os preços ainda não foram divulgados. É provável que a LG apresente mais especificações durante a CES, que acontecerá em Las Vegas.
          Fonte: Info.